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Meio Ambiente

Quatro cidades de MS estão entre as 100 que mais desmatam florestas

Priscilla Peres | 02/12/2016 13:31

Mato Grosso do Sul tem quatro cidades entre as 100 do país que mais desmataram a Mata Atlântica, entre 2014 e 2015. Corumbá, na fronteira com a Bolívia, lidera com eliminação de 128 hectares dos 71 mil que possuí. A cidade, é a segunda do estado com maior área de floresta.

Itaquiraí é a segunda do Estado no ranking de desmatamento, segundo que destruiu 30 hectares nos últimos anos. Nova Andradina (19 hectares) e Tacuru (17 hectares) aparecem em terceiro e quarto lugar.

A área total desmatada por esses municípios é de 19.899 mil hectares, que corresponde ao espaço de aproximadamente 19,8 mil campos de futebol, de acordo com o estudo.

Divulgado hoje pela Fundação SOS Mata Atlântica e o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o Atlas dos Municípios da Mata Atlântica analisou dez municípios de MS e sua atuação em relação a área de floresta.

Jardim é o município exemplo de MS, com preservação de 79,4% da floresta nativa, dos 220 mil hectares que possui. Bodoquena é a segunda com 64,8% de preservação e Bonito, destino de ecoturismo do estado, é a terceira, com 59,6%.

Porto Murtinho, cidade na fronteira com o Paraguai, é a que tem a maior área de floresta de MS. São 106 mil hectares com áreas de florestas, sendo 34,5% preservadas.

Para a Fundação, um dos instrumentos mais eficientes para que os municípios façam a sua parte na proteção da floresta mais ameaçada do Brasil é o Plano Municipal da Mata Atlântica, que reúne e normatiza os elementos necessários à proteção, conservação, recuperação e uso sustentável da Mata Atlântica.

Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica, reforça que o plano traz benefícios para a gestão ambiental e o planejamento do município. “A aplicação do plano permite o desenvolvimento de políticas locais de meio ambiente” afirma Mario.

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