Sobrevivente de incêndios, onça Itapira protagoniza cena romântica
Itapira havia sido vista acasalando com outro parceiro no início do ano; desta vez, o parceiro é o "Formoso"
Cotada por diversos machos do Pantanal de Miranda, a cerca de 200 quilômetros de Campo Grande, a onça-pintada Itapira foi flagrada novamente em uma cena romântica. Desta vez, a tentativa de acasalamento foi com Formoso. Os dois já haviam sido vistos juntos por guias da Fazenda Caiman, em fevereiro deste ano.
RESUMO
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Itapira, onça-pintada sobrevivente dos incêndios no Pantanal em 2024, foi vista em novo encontro romântico. O flagra, registrado pela guia Luiza Relvas na Fazenda Caiman, mostra a fêmea com o macho Formoso, com quem já havia sido avistada em fevereiro. A cena mostra uma tentativa de acasalamento, com Formoso sobre Itapira, que logo se afasta e rola na vegetação. Este é o segundo registro de Itapira em acasalamento. O primeiro ocorreu em janeiro com o macho Robusto, e foi documentado pelo fotógrafo Lucas Morgado. Itapira ficou conhecida por sobreviver aos incêndios e passar dias em tratamento no centro de referência em Brasília, retornando ao Pantanal em outubro do ano passado.
No vídeo feito pela guia Luiza Relvas, Formoso aparece sobre Itapira. Segundos depois, a oncinha se afasta da tentativa de acasalamento e vai rolar na vegetação próxima. O registro foi publicado nas redes sociais neste domingo (18).
A primeira vez que Itapira foi flagrada acasalando foi em janeiro deste ano, em um registro inédito feito e compartilhado pelo fotógrafo Lucas Morgado. Na ocasião, o "partidão" da vez era Robusto, um velho macho monitorado pela ONG (Organização Não Governamental) Onçafari.
"Nesse dia encontramos Robusto [...] cortejando a jovem Itapira, que claramente demonstrava inexperiência. Foi muito interessante vê-la iniciando sua vida adulta”, disse Lucas na publicação.
A oncinha Itapira é uma das sobreviventes dos incêndios que atingiram o Pantanal, em 2024. O animal chegou a ficar mais de dias em tratamento para queimaduras em um centro de referência, em Brasília. O animal retornou a Mato Grosso do Sul, em outubro do ano passado.
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