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Meio Ambiente

Última superlua ilumina céu de MS com brilho 30% mais intenso que o normal

Fenômeno teve auge no anoitecer desta quinta-feira (4); veja fotos

Por Gustavo Bonotto | 04/12/2025 20:01
Última superlua ilumina céu de MS com brilho 30% mais intenso que o normal
Lua cheia aparece laranja ao anoitecer em Campo Grande. (Foto: Wilmar Carrilho)

Mesmo com previsão de chuva, quem olhar para o céu de Campo Grande nesta quinta-feira (4) poderá ver a última superlua do ano. O fenômeno ocorre quando a Lua cheia coincide com o ponto de maior aproximação da Terra, fazendo com que pareça maior e até 30% mais brilhante.

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A última superlua de 2023 pode ser observada nesta quinta-feira (4) em Campo Grande, mesmo com previsão de chuva. O fenômeno ocorre quando a Lua cheia coincide com sua maior aproximação da Terra, tornando-a aparentemente maior e até 30% mais brilhante, a uma distância de aproximadamente 357 mil quilômetros do planeta. Segundo especialistas, a melhor observação acontece uma hora após o nascer ou pôr do sol, em locais afastados da poluição luminosa. O termo "superlua", criado em 1979 pelo astrólogo Richard Nolle, não possui base científica rígida, mas já é o terceiro evento do tipo este ano, após ocorrências em outubro e novembro.

De acordo com o Observatório do Valongo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a Lua surgiu no horizonte por volta das 18h45 e pode ser observada durante toda a noite, dependendo das nuvens.

O fenômeno ocorre enquanto o satélite está a cerca de 357 mil quilômetros do planeta.

Na Capital, o servidor público e fotógrafo Wilmar Carrilho, de 62 anos, aproveitou o entardecer para fazer imagens do fenômeno às 18h40. Ele usou uma câmera semiautomática Nikon e destacou que a Lua apareceu “laranja”.

Última superlua ilumina céu de MS com brilho 30% mais intenso que o normal
Apesar de previsão de chuva, lua é vista em meio a nuvens. (Foto: Wilmar Carrilho)

Por fim, o professor aposentado Celso Mazzei fotografou a Lua cheia do quintal de casa, região central da Capital. Ele costuma registrar fenômenos astronômicos e compartilha as imagens em grupos de astronomia.

Última superlua ilumina céu de MS com brilho 30% mais intenso que o normal
Lua cheia, vista com lentes especiais. (Foto: Celso Mazzei)

Para acompanhar a superlua, não é necessário equipamento especial. A recomendação é observar de locais afastados da poluição luminosa e com céu limpo. Segundo a gestora da Dicop (Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência) do Observatório Nacional, Josina Oliveira do Nascimento, o melhor horário é cerca de uma hora após o nascer ou o pôr do sol, quando a Lua fica próxima ao horizonte e parece maior.

O termo “superlua” foi criado em 1979 pelo astrólogo Richard Nolle para definir a Lua cheia no perigeu, ou em até 90% dessa distância. Apesar da popularização, o conceito não tem base científica rígida. Neste ano, outras duas superluas ocorreram: em 7 de outubro, a 361 mil quilômetros da Terra, e em 5 de novembro, a 356 mil quilômetros.

Última superlua ilumina céu de MS com brilho 30% mais intenso que o normal
Terceiro e último fenômeno astrológico do ano foi registrado na noite desta quinta (4). (Foto: Celso Mazzei)

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