Mais de 20 gatos vagam por condomínio e cinco são encontrados mortos
Parte dos felinos foi abandonado por antigos moradores e outros eram de tutora, que morreu
RESUMO
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Mais de vinte gatos vagam pelo condomínio Leonel Brizola 2, no Jardim Leblon, em Campo Grande, após abandono por um morador e falecimento de uma tutora. Cinco animais foram encontrados mortos recentemente. Moradores relatam perturbações causadas pelos felinos, como invasão de apartamentos e danos a veículos. A administração do condomínio alega infestação de baratas e escorpiões, impossibilitando a dedetização enquanto a situação dos gatos não for resolvida. Uma moradora denunciou o caso à Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista), que orientou o registro formal da denúncia de abandono. A delegacia investigará o crime e recomendou a procura por abrigos e protetores para os animais. O síndico do condomínio e o Centro de Controle de Zoonoses não responderam aos questionamentos da reportagem. A reportagem reforça a importância da identificação dos animais com coleira, plaquinha, microchip e fotos atualizadas para facilitar seu retorno em caso de perda.
Mais de 20 gatos estão vagando pelo condomínio Leonel Brizola 2, no Jardim Leblon, em Campo Grande, mas cinco foram encontrados mortos recentemente. Parte dos felinos foi abandonada no pátio por um morador que se mudou, e outros ficaram pelo local após a morte da tutora, residente do condomínio. Esse caso foi sugerido por leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas.
A denunciante é moradora no condomínio e não quis se identificar por medo de represálias. Ela diz que alguns moradores jogam água ou pedra para espantar os felinos. Relata ainda que os animais perturbam os moradores, pois invadem os apartamentos quanto sentem cheiro de comida, invadem motor de carros, estragam bancos de motos.
Nesta manhã (30), o quinto felino foi encontrado morto pelo condomínio. Ao procurar pela administração, o síndico retornou a moradora que está ocorrendo uma infestação de baratas e escorpiões pelo local e não pode dedetizar o condomínio enquanto não "resolver" a situação dos animais.
Sobre a situação, a moradora procurou a Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista). A delegacia orientou a necessidade do registro de uma denúncia formal sobre o caso de abandono, pelo canal de denúncia, (67) 3325-2567 ou e-mail, denuncias.decat@pc.ms.gov.br. Foi informado à reportagem que a autoridade pública irá investigar o crime.
Já sobre a situação dos felinos deixados pela moradora que faleceu, a orientação é procurar por abrigos e protetores independentes, pois não há o que ser feito por parte da delegacia nesta situação.
Foi entrado em contato com o síndico do Condomínio Leonel Brizola que não respondeu à reportagem, porém o espaço continua aberto para conhecimento de medidas e posicionamento. Já o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), por meio da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), informou que acompanha de forma contínua situações relacionadas ao acúmulo de animais em diferentes regiões da cidade.
"A Sesau reforça que, embora a intenção seja muitas vezes movida pelo cuidado, é fundamental que a comunidade compreenda os impactos sanitários que o acúmulo desordenado de animais pode causar. Por isso, a recomendação é buscar um entendimento coletivo quanto às práticas adequadas, como evitar a alimentação em locais públicos e, quando houver interesse, formalizar os chamados “animais comunitários”, com os devidos cuidados e responsabilidades compartilhadas", diz.
O CCZ esclareceu que não realiza acolhimento de animais saudáveis, mas que em casos com indícios de doença, como feridas ou comportamentos que indiquem risco de zoonoses, a denúncia pode ser feita no telefone (67) 3313-5000.
"Nessas situações, uma equipe técnica é designada para averiguar o caso no local e adotar as providências cabíveis, sempre com base em critérios técnicos e sanitários. A Sesau destaca, ainda, que relatos de maus-tratos, suspeitas de envenenamento ou proliferação de doenças são tratados com prioridade. O encaminhamento de equipes ocorre conforme a gravidade e a urgência de cada situação".
Atenção:
Para proteger seu pet e garantir que ele volte para casa em segurança, é fundamental adotar medidas simples, mas eficazes:
Identificação é tudo!
Coloque uma coleira com plaquinha de identificação, contendo nome do animal e telefone com DDD. É a forma mais rápida de garantir o retorno do pet em caso de fuga.
Também há placas com QR code, que devem ser colocadas nas coleiras. Quando escaneadas, mostram informações dos responsáveis.
Registre com chip. O microchip é uma forma segura e permanente de identificação e pode ser lido por clínicas e abrigos. Mantenha uma foto atualizada. Se o pet se perder, será mais fácil divulgá-lo em redes sociais e grupos de busca.
*Matéria atualizada às 13h22 para acrescentar o posicionamento da Sesau.
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