Seu pet toma sol sem protetor? Hábito inocente pode custar caro
Entenda como a exposição solar afeta a pele dos animais e o que fazer para evitar queimaduras
Muita gente protege o próprio rosto do sol, mas não sabe que cães e gatos também precisam usar um protetor solar. O médico veterinário Antonio Defanti Junior alerta que a exposição sem ele pode causar queimaduras, dermatites e até câncer de pele nos pets. Mas todo cachorro e gato precisa disso?
RESUMO
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O cuidado deve ser rotina, especialmente nos dias de calor intenso. O produto deve ser aplicado sempre que o animal for se expor ao sol por períodos prolongados, entre 10h e 16h, durante passeios, idas à praia, piscina ou mesmo no quintal. Após o banho ou tosa, a atenção precisa ser redobrada, já que a pele fica mais vulnerável.
Segundo ele algumas raças exigem cuidado extra. Dálmatas, Boxers, Bull Terriers, Pitbulls e Whippets, por exemplo, têm pelos curtos e claros, o que aumenta o risco de queimaduras. Animais com pele rosada ou despigmentada também estão no grupo de maior sensibilidade, especialmente nas áreas do focinho, orelhas, barriga e ao redor dos olhos.
Mesmo os pets de pelagem escura precisam de atenção se gostam de tomar sol, resalta Antonio. Raças com pelagem densa e escura, como Labrador, Pastor Alemão e Golden Retriever, costumam ter mais proteção natural, mas ainda assim devem usar protetor nas partes expostas.
É os gatos? Os peludos também são menos afetados, mas não estão totalmente livres do risco. Mas atenção: nunca use protetor solar humano porque muitos contêm óxido de zinco ou PABA, substâncias tóxicas se o animal lamber.
"Prefira produtos com FPS 30 ou superior. Escolha os resistentes à água e sem fragrância forte . O ideal é sem fragrância, pois pode provocar irritação ou alergia. Aplique nas áreas mais expostas como focinho, orelhas, barriga, ao redor dos olhos ( sempre com cuidado) ponta de orelha, e ponta da cauda. Espalhe bem, até a pele absorver. Reaplique a cada 2–3 horas ou após banho ou natação".
Se notar vermelhidão, crostas, feridas ou queda de pelos, leve o animal ao veterinário. Esses sinais podem indicar queimadura solar ou dermatite.
Roupas com proteção UV e bonés próprios ajudam, mas não substituem o protetor. E, assim como nós, os pets também se beneficiam de passeios nas horas mais seguras, de manhã ou no final da tarde.
E na praia?
Nossa “cãomentarista” Januária seguiu o conselho à risca: foi à praia e não esqueceu o protetor dela. Um exemplo que vale imitar.
Antonio destaca que animais com alergias de pele exigem atenção ainda maior quando o assunto é sol. Mesmo que o tutor queira levá-los para curtir a praia, o cuidado precisa ser criterioso. O uso deve ser feito com orientação profissional, já que nem todo produto é seguro. Então o primeiro passo é consultar o veterinário antes da viagem.
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