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Política

Moka diz que discussão do Código Florestal no Senado afastou radicais

Edmir Conceição | 25/11/2011 14:49
Moka, em foto do dia da posse na Mesa do Senado, é um dos principais interlocutores na elaboração do novo Código Florestal. (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado).
Moka, em foto do dia da posse na Mesa do Senado, é um dos principais interlocutores na elaboração do novo Código Florestal. (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado).

A fase de discussão do novo Código Florestal no Senado afastou os radicais, tanto do lado dos ambientalistas quanto da parte dos produtores, e criou condições para que a votação transcorra sem traumas. A avaliação é do senador Waldemir Moka (PMDB-MS), segundo vice-presidente do Senado.

De acordo com Moka, o texto aprovado pelas comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Agricultura e Reforma Agrária e de Meio Ambiente da Casa, só foi possível porque os senadores envolvidos buscaram o entendimento, dando espaço para que todos os pontos de vista fossem apresentados e debatidos pela Casa.

“A discussão transcorreu de forma tranquila, com debates de ideais. As propostas radicais, de ambos os lados, foram superadas pelo bom senso, pelo compromisso de manter a preservação do meio ambiente e garantir a produção de alimentos”, argumentou.

O senador sul-mato-grossense afirma que, diferentemente do alardeado por ONGs ambientalistas, o Brasil é modelo de preservação do meio ambiente. “Nenhum país no mundo se iguala ao Brasil em relação ao cuidado com as florestas e, de quebra, ser um dos maiores produtores de alimentos do planeta”, Diz.

Segundo Moka, enquanto o Brasil tem 61% das suas florestas intocadas, na Europa esse percentual é de menos de 0,5%. “O mais importante é que o novo código não permitirá novos desmatamentos. E quem desmatou irregularmente terá que recompor a área”, avisa.

Um dos principais articuladores para aprovação do novo Código, Moka acredita que o plenário dará aval às decisões tomadas em todas as comissões. “Na verdade, a tramitação das matérias na comissão serve justamente para que os projetos cheguem ao plenário com grandes avanços, reduzindo as divergências”, destaca.

Depois de aprovado pelo Senado, o projeto do novo Código seguirá para votação na Câmara dos Deputados. De lá será encaminhado para sanção presidencial.

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