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Política

Acusado de improbidade, Sidlei Alves diz que é inocente

Redação | 19/08/2009 15:13

Em nota divulgada na tarde desta quarta-feira pela assessoria, o presidente da Câmara de Dourados, Sidlei Alves (DEM), afirma ser inocente da acusação de improbidade administrativa e faz críticas ao que chamou de "pré-julgamento".

Na semana passada, o MPE (Ministério Público Estadual) denunciou Sidlei Alves, o vereador Humberto Teixeira Junior (PDT), o ex-secretário de Saúde e atual vereador Edvaldo Moreira (PDT), o prefeito Ari Artuzi (PDT) e o agente penitenciário Guilhermo Garcia Filho.

Segundo a denúncia do promotor Paulo Cezar Zeni, que está sendo analisada pelo juiz da 2ª Vara Cível de Dourados, José Carlos de Souza, o ato de improbidade foi praticado na contratação de Guilhermo para a assessoria parlamentar de Humberto Junior, mas com nomeação pelo gabinete de Sidlei Alves.

Além de acumular função pública, segundo o promotor, Guilhermo atuava como diretor do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) nos primeiros meses da administração Artuzi, quando Edvaldo Moreira era secretário de Saúde. Ele teria inclusive assinado documentos, mesmo sem nunca ter sido nomeado para o cargo.

"Considerar alguém culpado antes que haja uma sentença transitada em julgado é um desrespeito ao estado democrático de direito e pode abrir precedentes ímpares que não interessam à democracia e à estabilidade jurídica de um país", afirma Sidlei Alves através da nota oficial. Diz não ter sido citado sobre a denúncia do MPE e que só tem conhecimento das acusações pela imprensa, "que não se sabe a que título e no interesse de quem está sendo municiada com informações e a que título e no interesse de quem tem feito tanto alarde a respeito de casos que ainda estão sub judice".

Sidlei Alves afirma nunca ter praticado qualquer tipo de ilegalidade e que jamais agiu "com dolo ou má fé, muito menos com culpa" e que provará sua inocência durante o processo. Aos seus eleitores, diz que continua sendo "o político íntegro e bem intencionado que todos já conhecem" e pediu que eles fiquem "tranquilos" sobre o resultado do processo.

O presidente da Câmara é um dos implicados nas operações Owari e Brothers da Polícia Federal e chegou a ser preso junto com outras 41 pessoas, no dia 7 de julho. Os inquéritos concluídos pela PF no dia 31 de julho estão no MPE, esperando oferecimento de denúncia.

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