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Política

Ao lado de fazendeiros, índios protestam e querem levar documento para Dilma

Aline dos Santos e Jéssica Benitez | 29/04/2013 10:12
protesto por terra une índios e fazendeiros durante visita de Dilma. (Foto: Marcos Ermínio)
protesto por terra une índios e fazendeiros durante visita de Dilma. (Foto: Marcos Ermínio)

A exemplo dos fazendeiros, índios também prometem fazer barulho durante a curta visita da presidente Dilma Roussef (PT) nesta segunda-feira em Campo Grande. Os dois grupos, que dividem posições opostas sobre o conflito fundiário em Mato Grosso do Sul, foram barrados na mesma entrada do local do evento, no Jóquei Clube.

Conforme Osmar Polidori, de 47 anos, 400 índios estão vindo de ônibus de Miranda para a Capital. “Vamos entregar um documento para a Dilma”, afirma. Dez terenas chegaram ao local do evento, sendo seis crianças.

A entrada só será permitida sob a garantia de que não haverá protestos durante a presença da presidente, que entrega 300 ônibus do programa Caminhos da Escola. Um grupo de produtores rurais se recusa a retirar a camiseta que diz “O Brasil que produz pede socorro” e protesta do lado de fora.

Ao todo, são mil fazendeiros, sendo 110 do Paraná, que vieram a Mato Grosso do Sul em dois ônibus. Eles protestam contra a criação ou ampliação de áreas indígenas em 26 municípios da região sul do Estado. O MPF (Ministério Público Federal) pede a criação ou ampliação de 39 novas áreas.

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