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Política

Após agressões ao CQC, presidente da Câmara apoia Trad

Redação | 18/06/2010 08:08

O presidente em exercício da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), manifestou solidariedade ao colega Nelson Trad (PMDB-MS), que agrediu uma equipe do programa "CQC" (Band).

Ele pedirá, inclusive, que a assessoria de imprensa faça um estudo sobre o trabalho dos jornalistas na Casa.

Na semana passada, ao ser abordado pela equipe, Trad se exaltou após saber que assinara um abaixo-assinado para incluir um litro de cachaça no Bolsa Família.

Uma garota recolheu assinaturas dos congressistas para ver se eles sabem o que assinam. Um cinegrafista teve parte do equipamento danificado.

A repórter Mônica Iozzi também chegou a ser empurrada. As imagens foram ao ar na última segunda-feira.

"Ao não querer falar, o deputado é constrangido pelos veículos de comunicação. Há excesso por parte de alguns jornalistas. Temos de tomar algumas medidas institucionais", disse Maia, sem especificar as ações que pretende tomar.

Segundo a assessoria de imprensa da Câmara, a entrada de programas como "CQC", "Pânico na TV" (RedeTV) e "Legendários" (Record) sempre foi liberada. Entretanto, é necessário mais diálogo com essas equipes sobre as formas de abordagem aos parlamentares.

Trad chegou a reclamar da conduta do "CQC" em discurso no plenário.

"Sem necessidade de eu pedir desculpas aos meus companheiros, porque eu reagi legitimamente em defesa da minha dignidade. Não defendo só a mim, mas a própria instituição a que pertenço há mais de 30 anos".

Durante o discurso, Trad recebeu o apoio do colega José Genoino (PT-SP).

"Eu também tenho passado por essas situações. Conto até 10 para não falar. E passo reto. A coisa está chegando a um ataque individual", alertou. Com informações da Folha Online.

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