ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 22º

Política

Após conversa com prefeito, Siufi sinaliza mudança de prédio da Câmara

Fabiano Arruda e Wendell Reis | 17/04/2012 08:40
Mudança de prédio da Câmara segue indefinida. (Foto: João Garrigó)
Mudança de prédio da Câmara segue indefinida. (Foto: João Garrigó)

O vereador Paulo Siufi (PMDB) sinalizou nesta terça-feira, após conversar com o prefeito Nelsinho Trad (PMDB), a mudança de prédio da Câmara Municipal de Campo Grande.

O presidente da Casa de Leis afirmou que, para receber os novos vereadores na próxima legislatura, continuar no atual prédio “não seria bom”.

Ele ainda revelou que, em conversa com o prefeito, uma “situação interessante” para a questão teria sido encontrada, sem dar pistas para “não atrapalhar as negociações”.

Mesmo com os sinais de mudança de prédio, Siufi garantiu que a situação segue indefinida e que as possibilidades de continuar no mesmo local serão esgotadas, já que seria necessário alterar a atual estrutura de prédio para comportar o novo número de vereadores.

O peemedebista ainda garantiu que a população pode ficar tranquila, pois os vereadores vão cumprir o prazo para a mudança.

Entenda - Nelsinho Trad já descartou, publicamente, a construção de um novo imóvel para abrigar a Câmara Municipal. Uma ação na Justiça pede que os vereadores sejam despejados e que a prefeitura pague os aluguéis em atraso.

Uma das alternativas seria remanejar a Câmara para o prédio da rodoviária desativada. O local deveria receber o Juizados Especiais do Tribunal de Justiça, mas há um impasse diante da demora de desapropriação de parte do imóvel, que é privada.

Em dezembro do ano passado, a juíza da 3ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos de Campo Grande, Maria Isabel de Matos Rocha, julgou procedente o pedido da Haddad Engenheiros Associados solicitando a desocupação do imóvel no prazo máximo de 30 dias, sob pena de despejo. Além disso, considerou que a Prefeitura deveria restituir o valor.

Em janeiro, a Câmara conseguiu um recurso suspendendo a decisão. Já a Haddad entrou com outro recurso pedindo para a Justiça mude os critérios de cobrança dos valores, pedindo o pagamento dos juros desde o ano de 2005 e não desde a citação, em 2010.

O aluguel da Câmara, em vigor desde 2000, já teve direito a vários capítulos na Justiça. O valor mensal, que era de R$ 35 mil, foi considerado abusivo pelo MPE (Ministério Público Estadual) e em 2001 uma liminar reduziu o pagamento para R$ 15 mil.

O contrato acabou em 2005 e desde então o aluguel não foi pago. A construtora recorreu e obteve o aval da justiça para receber R$ 7 milhões pelos anos em que a Câmara não fez os depósitos pela locação. O argumento foi de que o contrato teve renovação automática.

Nos siga no Google Notícias