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Política

Aprovação de Dilma cai para 12% e reprovação atinge 64%, segundo Ibope

Edivaldo Bitencourt | 01/04/2015 11:26
Dilma iniciou ofensiva, mas não conseguiu recuperar popularidade (Foto: Arquivo/Agência Brasil)
Dilma iniciou ofensiva, mas não conseguiu recuperar popularidade (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

A presidente Dilma Rousseff (PT) inicia seu primeiro ano do segundo mandato com o pior índice de popularidade de seu governo, segundo pesquisa da CNI/Ibope, divulgada nesta quarta-feira (1º). O número de pessoas que aprovam a maneira de governar da presidente caiu de 52% para 19% entre dezembro de 2014 e março de 2015. O percentual da população que considera o governo ótimo ou bom diminuiu de 40% para 12% no período. A reprovação atingiu 64%, considerando-se os índices de ruim e péssimo.

Apenas 14% da população acreditam que o restante do segundo governo será ótimo ou bom. As informações são da pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento foi feito entre os dias 21 e 25 de março com 2.002 pessoas em 142 municípios.

Para 76% dos entrevistados, o segundo mandato da presidente está sendo pior que o primeiro. A queda da popularidade ocorreu tanto entre os que declararam ter votado em Aécio Neves no segundo turno, quanto os que dizem ter votado em Dilma. Entre os que votaram na presidente, o percentual de aprovação de sua maneira de governar caiu de 80% em dezembro para 34% em março. Entre os que votaram em Aécio, caiu de 16% para 3% no período.

"A queda é mais forte entre os que votaram na presidente. Percebemos um descontentamento das pessoas m razão do agravamento da crise econômica e das medidas de ajuste fiscal que foram tomadas para contê-la. Agora as pessoas estão sentindo mais a questão econômica", afirma o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.

Questionados sobre a percepção do noticiário dos últimos dias, 40% dos entrevistados citaram, pelo menos, uma notícia sobre as manifestações populares. As notícias sobre a Operação Lava Jato e a investigação de corrupção na Petrobras foram citadas por 28%. Subiu de 44%, em dezembro, para 72%, em março, o volume dos que consideram as notícias recentes mais desfavoráveis ao governo.

Em todas as nove áreas de atuação avaliadas na pesquisa, o percentual de desaprovação é superior a 60% dos entrevistados. As áreas com pior avaliação são a tributária e a política de juros - apenas 7% dos entrevistados disseram aprovar os impostos e a taxa de juros. Em seguida aparecem o combate à inflação e a saúde, com 13%, respectivamente. A área de combate à fome e a à pobreza teve o melhor desempenho, com 33% de aprovação.

A avaliação da população ficou mais homogênea. Considerando o grau de escolaridade, o percentual dos que consideram o governo ótimo ou bom variou de 10% (educação superior ou ensino médio) a 18% (quarta série do fundamental). Em dezembro, variava de 29% (educação superior ou ensino médio) a 53% (quarta série do fundamental).

A queda de popularidade foi maior entre os mais jovens. Entre os entrevistados com idade entre 16 e 24 anos, a aprovação da maneira de governar da presidente caiu de 51% para 14%. O grupo com maior percentual de aprovação é o de 55 anos ou mais, com 72%.

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