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Política

Assembleia adia votação de projeto para extinguir classe da Polícia Civil

Aline dos Santos e Luciana Brazil | 21/05/2013 12:37
Policiais lotaram plenário contra projetos do governo. (Foto: Vanderlei Aparecido)
Policiais lotaram plenário contra projetos do governo. (Foto: Vanderlei Aparecido)

O projeto do governo do Estado que extingue a quarta classe da Polícia Civil também não será votado nesta terça-feira. A proposta foi encaminhada pelo governador André Puccinelli (PMDB) em separado das tabelas de reajuste, cuja votação foi adiada para amanhã.

De acordo com o deputado Pedro Kemp (PT), a retirada do projeto atendeu a pedido dos policiais e foi fruto de acordo entre os parlamentares. Como chegou hoje à Assembleia, a votação só aconteceria mediante acordo de lideranças.

O presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), Alexandre Barbosa, reiterou que a categoria é contra a proposta. “É maquiagem do reajuste salarial”, afirma. Caso a quarta classe seja extinta e incorporada à terceira classe, o grupo terá reajuste de 28%.  O sindicato quer 25% para todos.

A proposta do governo é de 7% este ano, 8% em 2014 e 12% em 2015, além de vantagens e reenquadramentos. Os policiais civis estão em greve desde sexta-feira. A paralisação foi considerada ilegal pela Justiça, mas o sindicato manteve o movimento grevista mesmo sob pena de multa diária de R$ 40 mil.

O organograma da Polícia Civi é dividido em cinco patamares de remuneração. A classe substituta (4ª classe) recebe R$ 2.361 e responde por 10% do efetivo, totalizando 74 pessoas. A terceira classe tem salário de R$ 2.833,44 e representa 30% da categoria.

Já a segunda classe equivale a 25% do efetivo, com remuneração de R$ 3.400. A primeira classe tem salário de R$ 4.080 e responde por 25% da categoria. No topo, estão os 10% da classe especial, com salário de R$ 4.896,18. Em Mato Grosso do Sul, 1.800 policiais civiis.

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