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Política

Assessor do Governo afirma que haverá poucas mudanças nos cargos federais

Paulo Yafusso | 01/09/2015 18:09
Regional do Ministério da Agricultura será indicação do PMDB (Foto: Arquivo)
Regional do Ministério da Agricultura será indicação do PMDB (Foto: Arquivo)

Depois de muitas discussões e negociações entre os partidos, não deverá ocorrer muitas mudanças no comando dos órgãos federais no Estado, de acordo com informações do ex-deputado federal pelo PT e atual assessor do Governo Federal no Senado, Antonio Carlos Biffi. Segundo ele, dos cerca de 40 cargos, boa parte deve permanecer ocupados por servidores de carreira. Ele atualmente atua junto com o senador Delcídio do Amaral, líder do governo Dilma Rousseff no Senado.

Ele conta que há uns 30 dias foi realizada reunião da bancada federal do Estado com o PT, e definida a situação. Segundo Biffi, o senador Delcídio do Amaral e os deputados federais Zeca do PT e Vander Loubet, assinaram documento em que ficou acertado a permanência de Aristides Ortiz na Superintendência Regional da Funasa (Fundação Nacional de Saúde). Ortiz está no cargo desde a saída do petista Pedro Teruel, que se candidatou na última eleição mas não conseguiu se eleger.

Também deve permanecer na Superintendência do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) o servidor de carreira Márcio Yule, que está no comando do órgão desde o início de 2013, quando Amarildo Cruz retornou para a Assembleia Legislativa. Yule foi durante muito tempo coordenador do Prev-Fogo no Estado.

Antonio Carlos Biffi afirmou que não deverá ocorrer mudança também no Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte). Desde abril o superintendente é Thiago Carim Bucker, funcionário do quadro efetivo de Brasília, que veio indicado pelo então assessor do Ministério dos Transportes, Edson Giroto.

Havia a expectativa de que Bucker fosse substituído, por conta da situação do seu padrinho político, que deixou a assessoria do Ministério dos Transportes depois que foi alvo da Operação Lama Asfáltica, deflagrada no dia 9 de julho pela Polícia Federal, CGU (Controladoria Geral da União), Receita Federal e Ministério Público Federal.

Biffi disse que no Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) deverá ser nomeado alguém do quadro. Já a delegacia regional do Ministério da Agricultura e a representação do Ministério da Pesca, serão ocupados por indicados do PMDB. Para o PDT ficou a Superintendência Regional do Trabalho, Emprego e Renda e a chefia da Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho). Em junho passado o advogado Yves Drosghic assumiu a Superintendência e o sindicalista Gilmar Ribeiro da Silva a Fundacentro.

O assessor do Governo Federal explica que os nomes já estão na Casa Civil, para análise. Antonio Carlos Biffi explicou que o procedimento é detalhado, antes da nomeação pela presidente Dilma a Casa Civil faz uma verificação minuciosa dos indicados e caso haja alguma restrição, como ficha suja, o nome é rejeitado e é preciso substituir a indicação.

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