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Política

Bate-boca ofusca votação do reajuste dos servidores

Redação | 14/05/2009 11:38

Um bate-boca entre os deputados estaduais quase fez o reajuste dos servidores estaduais travar na Assembléia Legislativa. Pedro Kemp (PT) ameaçou a quebrar o acordo de liderança, que garante a votação do projeto em segundo turno, depois que se sentiu ofendido com as palavras de Diogo Tita (PMDB).

Tudo corria bem na sessão de hoje, o projeto de autoria do Poder Executivo concedendo aumento salarial aos servidores já tinha sido aprovado em primeira votação, e um acordo entre os líderes dos partidos garantia a segunda votação ainda hoje. Isso até que Tita resolver fazer um discurso na tribuna.

O deputado estava fazendo referência às críticas do colega de legislatura, Paulo Duarte (PT), sobre o a volta do Trem do Pantanal. Todos ouviam o discurso sem se manifestar até que Tita disse que "aqui [na Assembléia Legislativa] não tem oposição". Foi o suficiente para azedar a sessão.

Ofendido, Pedro Kemp pediu para fazer um aparte e disse que o acordo para se votar o reajuste estava desfeito. Foi quando a turma do "deixa disso" chegou para tentar acalmar os ânimos e garantir que o projeto fosse votado ainda hoje.

O deputado Paulo Corrêa (PR), da bancada governista, disse que era preciso se respeitar a oposição e lembrou que, caso projeto não seja aprovado hoje, os servidores só vão receber no dia 15 de junho. No mesmo tom conciliador, o deputado Akira Otsubo (PMDB) disse que é preciso se respeitar o PT na Casa e completou afirmando que o partido têm feito uma oposição responsável.

Celina Jallad (PMDB) lembrou que é filha de um ex-governador que foi "rechaçado pelo PT", mas defendeu o partido fazendo elogios a Kemp e pediu desculpas pelas palavras de Tita, "que é novato".

Por fim, o presidente da Assembléia, deputado Jerson Domingos (PMDB), deu um "puxão de orelha" em Diogo Tita e lembrou que Kemp não poderia desfazer o acordo de liderança.

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