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Política

Câmara aprova reajuste a secretários, professores e concessão do City Tour

Kleber Clajus | 21/06/2018 13:24
Projetos foram votados em bloco, com aval de 27 legisladores (Foto: Kleber Clajus)
Projetos foram votados em bloco, com aval de 27 legisladores (Foto: Kleber Clajus)

Os vereadores de Campo Grande aprovaram, nesta quinta-feira (21), reajustes a secretários escolares e professores, além da possibilidade de concessão do serviço de City Tour por até 20 anos a iniciativa privada. Projetos foram votados em bloco, com aval de 27 legisladores.

Secretários tiveram dobradas as gratificações, somadas ao salário de R$ 1,2 mil, passando a adotar percentuais entre 34,24% e 126,26%. O presidente da comissão que negociou com a prefeitura, Alex Sandro Carvalho, disse que a medida "é justiça a uma categoria esquecida e sem reajuste há cinco anos". Quanto ao impacto financeiro, este será de 57 mil mensais.

Em assembleia na ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação), os professores também aceitaram a proposta do Executivo. Assim, haverá aplicação retroativa a 1º de maio de 3,04% e outros 4,665% em dezembro sobre o vencimento base de abril de 2018. Quando concluído o cronograma, haverá cumprimento da lei que prevê o pagamento do piso nacional para carga horária de 20 horas na Capital.

No caso do City Tour, a prefeitura passou a ter autorização para abrir processo licitatório e conceder a operação do serviço para a iniciativa privada. O mesmo foi criado há 14 anos, contudo teve há dois anos suas atividades regulares descontinuadas.

Polêmica - Durante a sessão, Odilon de Oliveira (PDT) buscou angariar apoio dos demais legisladores para criar um cadastro municipal de violência contra a mulher para expor nome, endereço e histórico de crimes de agressores e feminicidas que moram em Campo Grande. 

"Esse cadastro terá todo o respeito as garantias do ser humano e vai dar as mulheres uma arma para combater a violência doméstica", justificou Odilon, ao defender sua proposta.

Texto acabou rebatido pelo delegado Wellington Oliveira (PSDB) como algo "desnecessário" ao se ter previsão de cadastro similar no âmbito estadual. Cida Amaral (Pros), depois de ser persuadida por outros vereadores, solicitou prazo adicional de 15 dias para analisar o texto com cuidado através da Comissão Permanente de Assistência Social e do Idoso.

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