Câmara de Rio Negro abre CPI e comissão processante contra prefeito
A Câmara Municipal de Rio Negro abriu hoje (8) comissão processante e uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar várias denúncias de irregularidades cometidas pelo prefeito Gilson Romano.
No caso da comissão processante, existe a acusação que Gilson usou recursos da prefeitura para pagamento de custas processuais em questão particular - disputa entre ele e o vereador Hélio Rezende, criada após o prefeito manter caso amoroso com secretária de educação e mulher do vereador.
"Recebemos denúncias anônimas e hoje houve uma por escrito. Apreciamos durante a sessão e decidimos por unanimidade abrir as comissões", relata o vereador João Batista (PMDB). Ele é um dos nove parlamentares da cidade.
Já na CPI, serão apuradas irregularidades como serviços particulares executados com maquinário da prefeitura. "Vamos investigar onde foram parar os R$ 255 mil recebidos, segundo a denúncia. Há outras coisas como licitação dirigida, atrasos de salários", explica Batista. A comissão é composta por três vereadores e tem prazo de 90 dias para acabar.
A reportagem buscou contato com o prefeito Gilson Romano, mas as chamadas caíram direto na caixa de mensagens.