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Política

Câmara derruba veto e quer equiparação de médicos, dentistas e veterinários

Alberto Dias | 21/06/2016 13:30

Em única discussão e votação, os vereadores da Capital rejeitaram, por 23 votos, veto do prefeito, Alcides Bernal (PP), para projeto de lei que equipara médicos, odontólogos e veterinários na categoria 17 do quadro de remuneração dos servidores. Em suas defesas, os parlamentares questionaram a decisão do Poder Executivo, uma vez que o projeto partiu da própria Prefeitura, após reuniões com as categorias.

Porém, o projeto não contemplava médicos veterinários, incluídos pelos vereadores por meio de emenda. Apesar disso, o texto causou polêmica entre os parlamentares e, a exemplo da sessão anterior, abriu uma série de ataques contra o prefeito.

"Primeiro, ele combinou uma coisa com os médicos e dentistas e depois fez outra", disse o vereador Mario Cesar (PMDB). Já o colega e também peemedebista Paulo Siufi afirmou que "o prefeito disse a médicos e odontólogos que a culpa é da Câmara", chamando a atitude de Bernal de "lambança" e sugerindo que envie um novo projeto.

Na sequência, Eduardo Romero (Rede) avaliou que Bernal está colocando "categoria contra categoria". Airton Saraiva (DEM) se limitou a chamar o prefeito de "caloteiro, enrolador e mentiroso". Para tentar resolver o impasse, o presidente da casa de leis, vereador João Rocha (PSDB), sugeriu uma reunião do Legislativo com as três categorias envolvidas.


O único voto favorável foi da vereadora Luíza Ribeiro (PPS), que justificou o veto para preservar a relação entre as categorias e alegou que a emenda do Legislativo no projeto altera a composição das classes. "Vereadores não podem alterar o organizar carreiras. Essas classes ficarão no nível 15 até que possamos construir uma solução com mais tempo", disse, lembrando que médicos veterinários, por exemplo, tem carga horária diferente.


Histórico - Em 12 de maio os odontólogos compareceram à sessão e pediram a equiparação aos médicos, que ingressaram com projeto salarial para enquadramento da categoria em nível 17. A alegação é que os profissionais de odontologia assumem as mesmas responsabilidades civis e que as profissões são legalmente vinculadas. Ao todo são 330 servidores municipais nesta área.

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