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Política

Eleição pode reconduzir deputados que não se reelegeram em 2010

Wendell Reis | 01/12/2011 13:41
 Eleição pode reconduzir deputados que não se reelegeram em 2010
Diogo Tita (dir), tenta voltar à Prefeitura de Paranaiba pelo PPS. (Foto: Wagner Guimarães/ALMS)

A menos de um ano das eleições municipais de 2012 para a escolha de prefeitos e vereadores, aumenta a expectativa em torno das vagas não só nas prefeituras e Câmaras Municipais, mas também na Assembleia Legislativa e Câmara Federal. Atualmente, a Assembleia conta com sete ex-prefeitos na Casa, mas o caminho inverso também é almejado, principalmente por quem nunca esteve à frente do Poder Executivo.

Em 2012 a Assembleia pode trocar pelo menos seis deputados que já lançaram pré-candidatura as prefeituras: Paulo Duarte (PT), em Corumbá, Alcides Bernal (PP), Campo Grande, George Takimoto (PSL) e Zé Teixeira (DEM), Dourados, Onevan de Matos (PSDB), em Naviraí, e Diogo Tita (PPS), em Paranaíba.

As vagas deixadas pelos pretensos prefeitos podem reconduzir três deputados que não se elegeram ou dar posse a ex-prefeitos e vereadores. O vereador de Campo Grande, Lídio Lopes (PP) é um dos que tem grandes chances de ocupar uma cadeira na Assembleia pela primeira vez. Ele tem chances de chegar a Casa se Paulo Duarte ou Alcides Bernal forem eleitos em 2012. Caso os dois consigam êxito, o legislativo pode trazer de volta ainda o ex-deputado Amarildo Cruz (PT).

Os ex-deputados Youssiff Domingos (PMDB) e Ary Rigo (PSDB) também têm chances de retornar a Casa. Youssiff pode voltar a ocupar a vaga se Zé Teixeira ou Onevan de Matos forem eleitos. Caso os dois conquistem a vaga, Ary Rigo também retornaria. A Assembleia ainda pode receber outro ex-prefeito caso Diogo Tita retorne a prefeitura de Paranaíba. A vaga de Tita seria ocupada pelo ex-prefeito de Dois Irmãos do Buriti, Osvane Ramos (PTdoB).

O suplente da “Coligação A Força do Povo II”, Gerson Claro (PDT), também pode ocupar uma cadeira. Para isso, depende da eleição de George Takimoto em Dourados. Gerson Claro quase ocupou a vaga neste mês, quando Felipe Orro (PDT) pediu afastamento. Porém, com a demora de Ângelo Guerreiro, agora no PSD, para se pronunciar, Orro acabou voltando, impedindo a posse de Claro. Guerreiro era o primeiro suplente da coligação, mas renunciou a vaga durante o afastamento de Orro.

A bancada federal também deve sofrer alterações dependendo do resultado das eleições em 2012. Seis dos oito representantes do Estado querem retornar para ocupar uma vaga no Executivo. O interesse aumenta as chances de Akira Otsubo (PMDB) e Roberto Hashioka (PMDB). Eles podem assumir a cadeira em Brasília se Geraldo Resende e Marçal Filho, ambos do PMDB, forem eleitos em Dourados ou se os pré-candidatos Luiz Henrique Mandetta (DEM), Edson Giroto (PMDB) ou Reinaldo Azambuja (PSDB) ganharem a eleição na Capital.

A saída de Antônio Cruz do PP para voltar ao PMDB abriu espaço para João Grandão (PT). Ele pode retornar a Câmara Federal caso Vander Loubet (PT) seja eleito prefeito em Campo Grande. Neste caso, a Coligação A Força do Povo teria três meses para solicitar a vaga, alegando infidelidade partidária de Antônio Cruz.

 Eleição pode reconduzir deputados que não se reelegeram em 2010
Paulo Duarte (ao centro) também quer trocar mandato de deputado por de prefeito de Corumbá. (foto: Wagner Guimarães)
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