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Política

Campo Grande pode perder 8 Ceinfs se não cumprir prazo para iniciar obras

Vanda Escalante e Ítalo Milhomem | 07/07/2011 09:33

De acordo com Nelsinho, licitações para a construção foram "desertas" porque as empreiteiras acham insuficiente valor de R$ 1,25 milhão por unidade.

Nelsinho fala aos conselheiros sobre "abacaxi" da construção dos Ceinfs. (Foto: João Garrigó)
Nelsinho fala aos conselheiros sobre "abacaxi" da construção dos Ceinfs. (Foto: João Garrigó)

Campo Grande pode perder os recursos destinados à construção de oito Ceinfs (Centros de Educação infantil), no valor de R$ 1,25 milhão cada, se não conseguir dar início às obras no prazo estipulado pelo Ministério da Educação.

O problema, classificado pelo prefeito Nelsinho Trad (PMDB) como o “abacaxi do momento na Educação”, foi levado à pauta hoje pela manhã durante a abertura do projeto “Todos pela Educação”, na sede do Conselho Municipal de Educação.

De acordo com o prefeito, as licitações que foram abertas para as obras foram “desertas”, ou seja, não houve interessados, porque o valor destinado pelo Ministério para a construção dos Ceinfs está sendo julgado como insuficiente pelas empreiteiras.

De acordo com o prefeito, as empreiteiras estariam pedindo, além da verba federal, mais uma contrapartida de 40% do Município, o que equivale a R$ 500 mil, elevando para R$ 1,750 milhão o custo de cada unidade a ser construída.

A preocupação de Nelsinho é porque, além de não haver recursos para atender às condições apresentadas pelas empreiteiras, o prazo dado pelo Ministério da Educação para o início das obras é de 500 dias a partir da liberação dos recursos, e já se passaram 100 dias.

Alternativa - Como alternativa possível para não perder os recursos, o prefeito pediu aos membros do Conselho de Educação que avaliem uma proposta sugerida a ele por profissionais da USP (Universidade de São Paulo), que prevê a construção dos Ceinfs num sistema de menor custo, com a utilização de pré-moldados, que caberia nos recursos destinados pelo Ministério.

Representantes da Secretaria Municipal de Educação ficaram de apresentar aos conselheiros a proposta da USP.

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