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Política

Celulares apreendidos na Coffee Break serão entregues somente em novembro

Paulo Yafusso | 15/10/2015 14:10
Mesmo com a conclusão da perícia, celulares não serem entregues ainda aos proprietários (Foto: Fernando Antunes)
Mesmo com a conclusão da perícia, celulares não serem entregues ainda aos proprietários (Foto: Fernando Antunes)

Os 17 celulares apreendidos pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) durante a Operação Coffee Break no último dia 25 de agosto, serão devolvidos aos donos somente depois que os procedimentos foram concluídos. A previsão para isso é mais para o final de novembro. Os aparelhos foram periciados e os laudos foram entregues ontem ao Gaeco.

Tiveram os celulares apreendidos as 13 pessoas que foram conduzidos coercitivamente ao Gaeco para prestar depoimento no dia 25 de agosto, além dos vereadores Flávio César, Otávio Trad e Eduardo Romero, todos do PT do B.

Os que foram levados para prestar depoimento ao Gaeco foram os vereadores Mário César, Edil Albuquerque e Paulo Siufi (todos do PMDB), Airton Saraiva (DEM), Waldeci Batista Nunes, o “Chocolate” (PP), Gilmar da Cruz (PRB), Carlos Augusto Borges, o “Carlão” (PSB), Edson Shimabukuro (PTB) e Jamal Salem (PR), o ex-vereador Alceu Bueno (sem partido), e os empresários João Alberto Krampe Amorim dos Santos, dono da Proteco, Fábio Portela Machinsky e João Roberto Baird, proprietário da Itel Informática.

O prefeito afastado Gilmar Olarte também teve o celular apreendido. Como no dia da Operação ele não foi localizado, o aparelho foi entregue pelo então procurador jurídico do Município, Fábio Leandro, só que sem o chip e bloqueado.

Mesmo assim, os peritos do IC (Instituto de Criminalística) conseguiram recuperar cerca de 13.50 páginas de informações. A Operação Coffe Break investiga compra de votos dos vereadores, para cassar o prefeito Alcides Bernal (PP) em março do ano passado.

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