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Política

Chefe diz que “puxão de orelha” a vereadores não representa MPE

Lidiane Kober e Jéssica Benitez | 27/08/2013 14:18

Por meio de ofício, o procurador-geral do MPE (Ministério Público Estadual), Humberto de Matos Brittes, manifestou “preocupação” e fez questão de ressaltar que “puxão de orelha” do procurador de Justiça, Mauri Valentim Ricciotti, a vereador não representa posição da instituição.

No início do mês, Ricciotti foi à Câmara Municipal cobrar dos parlamentares uma fiscalização mais efetiva e eficiente do Poder Executivo. A atitude gerou polêmica, porque alguns não gostaram nada da forma com que o procurador agiu e, em resposta, eles também cobraram medidas mais incisivas do MPE.

“O senhor corregedor-geral do Ministério Público não possui atribuição legal para representar o Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, cabendo tal função ao procurador-geral de Justiça e, em hipótese como a que ora se apresenta, aos procuradores de Justiça com atribuição legal para atuação na área de Defesa do Patrimônio Público e Social da comarca de Campo Grande”, frisou Brittes.

No mesmo ofício, ele externou “preocupação” com a atitude de Ricciotti por ter gerado “desconforto entre os vereadores e o corregedor-geral”. O procurador do MPE ainda pregou a busca de “um relacionamento harmônico e republicano entre os Poderes e o Ministério Público”.

Para o presidente da Câmara Municipal, vereador Mário César (PMDB), o ofício “deixou claro que é a posição do corregedor não é a do Ministério Público”. Mais incisivo, o vereador Paulo Pedra (PDT) avaliou que o “doutor Humberto colocou o corregedor no seu devido o lugar”.

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