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Política

Cinco gestores municipais já deixaram cargos para disputar eleição

Eles tiveram que deixar os cargos para atender os prazos previstos na legislação eleitoral

Leonardo Rocha | 09/04/2020 12:52
Teste na urna eletrônica para pleito eleitoral (Foto: Agência Brasil)
Teste na urna eletrônica para pleito eleitoral (Foto: Agência Brasil)

Cinco gestores municipais de Campo Grande já deixaram cargos, para disputar a eleição de 2020. Eles precisaram sair de suas funções até 4 de abril, porque o prazo fixado é de 6 meses antes do pleito. Esta é a regra para quem vai concorrer ao mandato de vereador.

Dentro deste cenário, a ex-vereadora Carla Stefanini deixou a Subsecretaria Municipal das Mulheres, para tentar novamente uma cadeira na Câmara Municipal. “Para respeitar a legislação eleitoral eu já deixei o cargo e agora vou me dedicar a campanha”, contou ela, que está filiada ao PSD.

Mesma decisão de Maicon Nogueira, que deixou a Subsecretaria da Juventude, para se dedicar a campanha. Será sua primeira disputa eleitoral, também pelo PSD, partido do prefeito Marquinhos Trad.

Houveram outras saídas na gestão municipal, entre elas do subsecretário de Proteção e Defesa do Consumidor Valdir Custódio, que estava a frente do Procon Municipal, assim como (saída) Roberto Avelar, que era diretor-adjunto da Funsat (Fundação Social do Trabalho). Todos eles vão concorrer a vagas na Câmara Municipal.

Secretário estadual, Roberto Hashioka, durante entrevista (Foto: Henrique Kawaminami - Arquivo)
Secretário estadual, Roberto Hashioka, durante entrevista (Foto: Henrique Kawaminami - Arquivo)

Estadual – O secretário estadual de Administração, Roberto Hashioka, confirmou que pretende deixar a pasta até o final de maio, para tentar o quarto mandato como prefeito da cidade de Nova Andradina, que fica a 301 km de Campo Grande. Ele explicou que já comunicou a saída ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Hashioka não precisou sair neste começo de abril, porque segundo a legislação eleitoral, quando o secretário (estadual ou municipal) vai disputar a prefeitura, o prazo para deixar o cargo é quatro meses antes do pleito, ou seja, 4 de junho.

Já Silvana Terena deixou o cargo de subsecretária de Assuntos Indígenas para também disputar o cargo de vereadora. “Está na hora de termos uma representante indígena na Câmara Municipal, estou confiante que terei um bom desempenho nesta campanha”.

Dedicação - Outros pré-candidatos a prefeito também largaram suas funções. Paulo Duarte se aposentou na função de auditor fiscal da Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda), e agora vai se dedicar a campanha em Corumbá, onde vai disputar a prefeitura.

Já Esacheu Nascimento (PP) deixou o comando da Santa Casa, com a intenção de disputar a o cargo de prefeito em Campo Grande. Apesar da pandemia de coronavírus, por enquanto o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) manteve todos os prazos previsto no calendário (eleitoral), inclusive a eleição no dia 4 de outubro.

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