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Política

Contrários à reforma previdenciária, sindicalistas vão penalizar população

Waldemar Gonçalves | 10/03/2017 17:42
Grupo de sindicalistas que ameaçam 'operação padrão' em vários setores na próxima semana, em ato contra Reforma da Previdência (Foto: Divulgação)
Grupo de sindicalistas que ameaçam 'operação padrão' em vários setores na próxima semana, em ato contra Reforma da Previdência (Foto: Divulgação)

Contrários à reforma da Previdência, sindicalistas se organizam para uma série de paralisações, principalmente na educação, como forma de protesto, na prática afetando o cotidiano de milhares de pessoas. Em âmbito nacional, a proposta que muda o setor tramita no Congresso, enquanto o governo de Mato Grosso do Sul aguarda a votação para apresentar o projeto de regulamentação.

Representantes da Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CUT (Central Única dos Trabalhadores) e CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) decidiram a paralisação como forma de se mobilizarem contra a reforma. ACP (Sindicato Campo Grandense dos Profissionais em Educação Pública) e Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS), por exemplo, vão acompanhar a greve nacional prevista para a próxima quinta-feira (15).

A ameaça destas organizações é paralisar outros segmentos econômicos e de serviços, alguns deles essenciais. A ideia é promover “operação padrão” em Campo Grande e no interior do Estado, de acordo com a CUT.

Na prática, o único resultado imediato e efetivo é causar o caos no dia dos cidadãos que eles dizem representar.

Os líderes sindicais afirmam que a postura é para conseguir “mudar o rumo da reforma”, como forma de impedir que o trabalhador seja prejudicado. Além da paralisação, os sindicalistas não descartam acampar na frente da residência das casas dos deputados federais e senadores da bancada federal de Mato Grosso do Sul.

Reforma – Hoje, não há idade mínima para a aposentadoria por tempo de contribuição, sendo que são necessários 35 anos de recolhimento para homens e 30 para mulheres. Já para se aposentar por idade, hoje é necessário ter pelo menos 15 anos de recolhimento e 65 anos de idade para os homens e 60 para as mulheres.

Com a reforma, quem quiser se aposentar precisará ter pelo menos 65 anos, ambos os sexos, 25 anos de recolhimento. Porém, para receber 100% no benefício serão necessários, na prática, 49 anos de recolhimento.

O governo federal justifica a mudança dizendo que a Previdência é deficitária e que a reforma seria necessária para equilibrar as contas.

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