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Política

CPI do Genocídio recebe lideranças e estudiosos sobre povos indígenas

Leonardo Rocha | 07/04/2016 08:45
CPI do Genocídio terá estudiosos sobre povos indígenas (Foto: Wagner Guimarães/ALMS)
CPI do Genocídio terá estudiosos sobre povos indígenas (Foto: Wagner Guimarães/ALMS)

A CPI do Genocídio irá receber nesta quinta-feira (07), lideranças indígenas para falar sobre as condições nas aldeias e contar sobre casos de violência, assim como historiadores e jornalistas, que são estudiosos sobre os povos indígenas. Eles poderão contribuir mais para os trabalhos da comissão parlamentar.

Entre os convidados estarão o historiador Marcelo Zelic e o pesquisador e jornalista Spensy Pimentel, assim como a liderança indígena Erciléia Souza, do município de Miranda, cidade que fica a 201 km de Campo Grande. A reunião está prevista para ocorrer a partir das 14h, no plenário da Assembleia Legislativa.

O historiador Marcelo Zelic foi o responsável por localizar o chamado "Relatório Figueiredo", que se trata de um documento produzido de 1967 a 1968 pelo então procurador Jader de Figueiredo Correia, pedido pelo extinto Ministério do Interior, dado como perdido em um incêndio.

Este documento relata os conflitos entre indígenas e proprietários rurais do então Estado do Mato Grosso, antes da divisão. Já o jornalista Spensy Pimentel, realizou uma pesquisa de campo em terra indígena de Dourados, em 2013, nas reservas Kaiowá e Guarani. Ele ainda acompanha a situação destes povos há mais de 15 anos.

A CPI do Genocídio apura se existiu omissão do Estado na elucidação de casos de violência contra indígenas, do ano 2.000 até 2015. Ela foi criada como uma resposta a investigação contra o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), que apura se a entidade está financiando ou incentivando as invasões de terras em Mato Grosso do Sul.

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