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Política

Criados para dividir comissões, blocos não interferem nas votações

Grupos políticos só se reúnem para indicar os nomes e dividir espaços na Assembleia

Leonardo Rocha | 02/09/2019 12:30
Deputados Neno Razuk (PTB), Antônio Vaz (PRB), Márcio Fernandes (MDB), Renato Câmara (MDB), Lucas de Lima (SD) e Evander Vendramini (PP), durante sessão (Foto: Luciana Nassar/ALMS)
Deputados Neno Razuk (PTB), Antônio Vaz (PRB), Márcio Fernandes (MDB), Renato Câmara (MDB), Lucas de Lima (SD) e Evander Vendramini (PP), durante sessão (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

Os dois blocos políticos criados na Assembleia para dividir espaços nas comissões, mesa diretora e eventuais CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito), não interferem nas votações dos deputados, em relação aos projetos. O acordo é só decidir junto sobre propostas em regime de urgência ou indicação de nomes.

O G-10 foi o primeiro bloco criado, que tinha a intenção de obter espaço na mesa diretora, dando mais espaço aos novatos. Eles conseguiram três cargos: 2° vice-presidência (Neno Razuk), 3° vice-presidência (Antônio Vaz) e 2° secretário (Herculano Borges). Ainda teve a presidência de várias comissões permanentes.

“A unidade do grupo foi para buscar os espaços nas comissões, mas cada um tem seu olhar individual na hora da votação, levando em conta seus critérios. Quando somos chamados como bloco, então decidimos junto”, disse o deputado João Henrique Catan (PL), integrante do G-10.

Mesma posição de Pedro Kemp (PT), que faz parte do outro bloco, o G-9. “Nosso grupo é muito heterogêneo, de diferentes linhas políticas, por isso quando a bancada do PT pediu liberdade total para as votações, até porque são partidos de visões diferentes. A junção foi para definir as comissões”, explicou.

Deputados Londres Machado (PSD), João Henrique Catan (PL), Jamilson Name (PDT), Márcio Fernandes (MDB) e Marçal Filho (PSDB), durante sessão (Foto: Luciana Nassar/ALMS)
Deputados Londres Machado (PSD), João Henrique Catan (PL), Jamilson Name (PDT), Márcio Fernandes (MDB) e Marçal Filho (PSDB), durante sessão (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

Impasse - Até o momento houve apenas um impasse no G-10, quando o vice-líder do bloco, Gerson Claro (PP), se posicionou pelo grupo, sem consultar os demais integrantes. A questão foi resolvida após reunião interna.

Do outro lado (G-9) foi marcada uma reunião para amanhã (03), às 16h, na sala da presidência. “Vamos conversar, até porque raramente se reunimos, acredito que a última vez foi na formação do bloco”, disse Kemp.

O G-10 é formado por Londres Machado (PSD), Gerson Claro (PDT), João Henrique Catan (PL), Vander Vendramini (PP), Lucas de Lima (SD), Carlos Alberto David (PSL), Renan Contar (PSL), Neno Razuk (PTB), Antônio Vaz (PRB) e Herculano Borges (SD).

Já o G-9 tem a participação de Márcio Fernandes (MDB), Eduardo Rocha (MDB), Renato Câmara (MDB), Pedro Kemp (PT), Cabo Almi (PT), José Carlos Barbosa (DEM), Zé Teixeira (DEM), Lídio Lopes (Patriotas) e Jamilson Name (PDT).

Bancada – Sem grupo político, a bancada do PSDB tem cinco integrantes. Os tucanos fizeram reunião no dia 20 de agosto, para “aparar as arestas” e combinar como vão se posicionar no segundo semestre. O impasse ocorreu quando três tucanos votaram contra o projeto do governo, que tratava da contratação de professores.

Neste episódio, os deputados Rinaldo Modesto, Marçal Filho e Onevan de Matos, sofreram críticas do próprio governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Foi formado até o conselho de ética no PSDB, mas os parlamentares não foram denunciados por nenhum filiado.

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