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Política

De presidente a vereador, JBS diz que pagou propina para 1890 políticos

Nyelder Rodrigues | 17/05/2017 20:50
Joesley Batista, do grupo JBS; delação bombástica sobre Michel Temer (Foto: Reprodução / Claudio Belli / Valor Econômico)
Joesley Batista, do grupo JBS; delação bombástica sobre Michel Temer (Foto: Reprodução / Claudio Belli / Valor Econômico)

Caiu como uma bomba a notícia, publicada pelo O Globo no início da noite desta quarta-feira (17), sobre delação premiada feita pelo presidente da holding J&F, Joesley Batista, incriminando o presidente da República, Michel Temer (PMDB). Segundo o blog O Antagonista, 1.890 políticos receberam propina da JBS.

Joesley e o irmão Wesley comandam a J&F, empresas que controlam os frigoríficos JBS e a Eldorado Celuluse, empresas com operação em Mato Grosso do Sul e que já foram alvos de operações da PF (Polícia Federal) no Estado.

A rede de corrupção encabeçada pela JBS era tão grande atinge 1.890 políticos em todo o Brasil, desde o presidente até vereadores, segundo O Antagonista. Entre os acusados na delação, que ainda não foi homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), estão Temer e senador mineiro Aécio Neves, que é presidente nacional do PSDB.

Joesley fez gravações de Temer e Aécio, que foram monitorados pela PF e MPF (Ministério Público Federal). Temer autorizou que o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) intermediasse a resolução de uma situação envolvendo a J&F, sendo o parlamentar flagrado em vídeo com uma mala, que continha R$ 500 mil.

Ainda conforme o Antagonista, outro que recebeu propina da JBS foi o ex-prefeito de São Paulo e atual ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD). O valor soma mais de R$ 14 milhões e era pago desde 2008.

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