Depois de faltar convenção do PMDB, Valter vai à do PDT
Depois de romper com o governador André Puccinelli e se rebelar contra seu próprio partido, o senador Valter Pereira chegou há pouco à convenção do PDT, partido que apoiará Zeca do PT nas eleições deste ano.
Ele foi anunciado pelo cerimonial do evento como "uma surpresa agradável". Valter não foi nem mesmo à convenção do PMDB, no sábado.
Ele está sentado na mesa de autoridades, junto com o deputado federal Dagoberto Nogueira, que será referendado hoje como candidato a senador na chapa do PT, e do candidato petista à reeleição, Delcídio do Amaral.
Após perder a prévia interna para o Senado, da qual o deputado Waldemir Moka saiu vitorioso, Valter se rebelou e quase deixou o PMDB. Chegou a receber diversos convites de outras legendas, mas permaneceu no partido como dissidente.
No mês passado, após várias evidências de que deixaria o PMDB, Valter discursou no Senado e anunciou um rompimento com o governador André Puccinelli, contra quem fez várias acusações.
Agora, aparece na convenção do partido que estará na coligação rival de André.
O evento político atraiu pelo menos 3 mil pessoas, segundo os organizadores.
Entre elas, o ex-governador Zeca do PT, candidato ao governo na chapa apoiada pelo PDT, e sua esposa Gilda Maria dos Santos, que será suplente de Dagoberto.
Também estão presentes nove prefeitos do PDT. A exceção é Ari Artuzi, de Dourados, que decidiu apoiar o governador André Puccinelli em sua reeleição.