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Política

Deputada vai trazer palestrantes para defender programa escola sem partido

Leonardo Rocha | 14/09/2017 08:59
Deputados Mara Caseiro e Maurício Picarelli assinaram o projeto (Foto: Victor Chileno/ALMS)
Deputados Mara Caseiro e Maurício Picarelli assinaram o projeto (Foto: Victor Chileno/ALMS)

A deputada Mara Caseiro (PSDB) revelou que vai trazer palestrantes de fora do Estado para defender e explicar o projeto "Escola sem partido", que tem a intenção de divulgar, por meio de cartazes, a proibição da doutrinação política, religiosa ou de discussão de gênero, dentro das salas de aula, na rede estadual de ensino.

Ela explicou que a intenção é promover um debate e realizar audiência pública para mostrar ao público, qual a intenção do projeto. "Queremos mostrar que não existe nada de censura, apenas cartazes nas salas de aula, que pedem que seja cumpridos itens que estão na Constiuição Federal", disse a parlamentar.

Mara citou que deve chamar para participar deste encontro, em outubro, o advogado Miguel Francisco Urbano Nagib, que é um dos fundadores a nível nacional do Programa Escola Sem Partido, assim como do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-RJ), filho de Jair Bolsonaro, que inclusive esteve a frente de um evento sobre o tema em Campo Grande, realizado na Câmara Municipal.

O projeto deve gerar polêmica porque alguns deputados já adiantaram ser contra a matéria, alegando que seria uma forma de "censura" e "cerceamento" das atividades dos professores. Entre os críticos está os integrantes da bancada do PT. Eles lembram que a proposta foi definida como "Lei da Mordaça" na Câmara Municipal, sendo inclusive arquivada na legislatura anterior.

A autora, por sua vez, justifica que não existe "censura" ou "cerceamento" de direitos, pois alega que a intenção é impedir apenas a doutrinação nas salas de aula, ou seja, impor aos alunos um modelo ou ideologia que deve ser seguida. "Tem que ser apresentado todas as opções, sem influenciar os estudantes sobre esta ou aquela opção".

A deputada assinou o projeto com outros colegas, entre eles Coronel Davi (PSC), Lidio Lopes (PEN), Maurício Picarelli (PSDB) e Paulo Siufi (PMDB). Ela dá adiantou que vai abrir espaço para as "vozes contrárias", mas adiantou que não vai admitir "desrespeito" ou "ofensas" durante o debate.

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