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Política

Deputados criticam “falta de controle” durante pré-campanha em 2018

Eles citam exageros como adesivos e outdoors de pré-candidatos espalhados pela cidade

Leonardo Rocha | 21/06/2018 12:00
Deputados Paulo Siufi (MDB), Rinaldo Modesto (PSDB) e Enelvo Felini (PSDB), durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)
Deputados Paulo Siufi (MDB), Rinaldo Modesto (PSDB) e Enelvo Felini (PSDB), durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)

Os deputados admitiram que a pré-campanha deste ano está com “muitos exageros” e sem o devido controle da Justiça Eleitoral, que proíbe no momento apenas o político de pedir voto, sem trazer restrições para reuniões, eventos ou outras formas de propaganda. Eles alegam que quem tem mais poder financeiro está aproveitando esta indefinição.

“Estamos vendo adesivos, outdoors e divulgação de nomes que considero fora de época, que nós ficamos em dúvida sem tem respaldo jurídico ou não. Entendo que era preciso verificar como a justiça eleitoral pode coibir os excessos”, disse Renato Câmara (MDB).

Rinaldo Modesto (PSDB) disse que muitos casos parece “campanha antecipada” e que tem muitos pré-candidatos estão usando desta condição mais “liberal” da pré-campanha. “Muitos que deveriam dar o exemplo, estão fazendo o contrário, ao invés de velar pelo que defendem”, criticou o tucano.

Paulo Siufi (MDB) disse que reparou vários adesivos e outdoors pela cidade e entende que esta propaganda do pré-candidato está exagerada. “Está muito liberado, sem restrições durante o período, o que entendo como propaganda antecipada e já uma guerra fria para campanha”, disse o parlamentar.

Para Cabo Almi (PT) a Justiça deixou tudo “mais a vontade” porque se diminuiu o período de campanha para 45 dias. “Antes eram 90 (dias) para o candidato na rua, como o tempo ficou curto, houve mais liberação na pré-campanha, acredito que depois desta eleição haverá mais controle”.

Levantamento – A promotoria eleitoral está fazendo levantamento sobre outdoors com fotos ou menção a pré-candidatos, para apurar se houve abuso de poder econômico. Expressamente proibidos no período de campanha eleitoral, que começa em 16 de agosto, os painéis alusivos a pessoas que já divulgaram a intenção de disputar as Eleições 2018 se espalham por Campo Grande nesta pré-campanha.

De acordo com o promotor eleitoral Marcos Alex Vera de Oliveira, os outdoors não se enquadram em campanha eleitoral antecipada, mas o procedimento, que leva o nome de notícia de fato eleitoral, é para verificar se houve abuso de poder econômico. Os dados serão enviados para a PRE-MS (Procuradoria Regional Eleitoral), que decide se fará ou não representação.

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