Deputados discutem formação de bloco para reduzir poder do PMDB
Uma proposta de reduzir o poder do PMDB nas comissões movimentou a primeira sessão da Assembleia Legislativa. No plenário, o deputado estadual Paulo Côrrea (PR) propôs que em vez de duas indicações, o partido de maior bancada indicasse apenas um nome. A outra vaga ficaria destinada aos partidos nanicos.
Segundo Côrrea, a mudança não seria em todas as comissões. “Seria para algumas, como a de Saúde”, afirma. Conforme o presidente da Assembleia, Jerson Domigos (PMDB), a alteração só pode ser feita em caso de formação de bloco partidário.
A questão é discutida em reunião na presidência. De acordo como peemedebista Júnior Mochi, o partido, a exemplo dos outros anos, está aberto à negociação. “O PMDB pode indicar os dois nomes. Isso não quer dizer, necessariamente, que faça as duas”, salienta.
Cada comissão é formada por cinco parlamentares. Com cinco deputados, o PMDB indica dois nomes. O PSDB, que tem quatro parlamentares, indica um nome. E o PT, também com quatro deputados, indica um parlamentar. A vaga restante é dividida ente os demais partidos. Na nova proposta, os nanicos ficariam com duas vagas.
Poder – A CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), a mais importante da Casa de Leis, deve ser presidida pelo deputado Marquinhos Trad (PMDB). O PSDB indicou Márcio Monteiro. Já o PT indicou Amarildo Cruz para a comissão. A CCJ avalia se os projetos são constitucionais, e, portanto, se podem tramitar.
Os lideres do partido também foram definidos, conforme já divulgado ontem. Eduardo Rocha será líder do PMDB e Rinaldo Modesto vai liderar o PSDB. No PT, a liderança ficou com Laerte Tetila . No PTdoB, a liderança segue com Márcio Fernandes. O PR será liderado por Paulo Côrrea. Os demais partidos tem apenas um representante: PDT, DEM, PPS, PSL, PSB e PP. Os partidos nanicos indicaram Lauro Davi (PSB).
