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Política

Deputados dizem que PT precisa ter cautela sobre situação de Delcídio

Leonardo Rocha | 26/11/2015 13:49
Deputados do PT disseram que partido precisa ter cautela e não tomar decisões precipitadas (Foto: Assessoria/ALMS)
Deputados do PT disseram que partido precisa ter cautela e não tomar decisões precipitadas (Foto: Assessoria/ALMS)

Os deputados estaduais do PT disseram que o partido precisa ter cautela e não se precipitar na hora de tomar uma decisão sobre a situação do senador Delcídio do Amaral (PT), preso ontem (25), após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que alegou que o parlamentar tentava atrapalhar a Operação Lava Jato.

Para Pedro Kemp (PT) o partido precisa avaliar todos os elementos da investigação e buscar mais informações sobre o caso, assim como acompanhar o andamento de todo processo. "Fomos pegos de surpresa com esta situação, ainda é muito recente, além disto temos que dar toda defesa ao senador, para depois chegar a uma definição".

João Grandão (PT) alegou que já houve uma "execração pública", mas que o momento é do PT discutir internamente, sem qualquer julgamento precipitado. "Tem que ter toda autonomia e manter a cautela, e não tomar decisões sem um devido embasamento".

Amarildo Cruz (PT) ainda citou que é preciso analisar os motivos da prisão, concedendo todo espaço de ampla defesa ao senador na Comissão de Ética do partido. "Precisa se buscar muito mais elementos, antes de fazer qualquer juízo de valor". Já Cabo Almi (PT) disse que é preciso aguardar a decisão da direção nacional do PT. "O que for decidido, vamos acatar".

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, divulgou uma nota ontem (25), em que se dizia "perplexo", com os fatos mencionados na decisão do STF e que as “tratativas atribuídas ao senador” não têm qualquer relação com sua atividade partidária.

Ainda disse que o PT não se julgava obrigado a qualquer "gesto de solidariedade" e que iria convocar em breve uma reunião do Executiva Nacional, para tomar as medidas cabíveis.

Caso - A Operação Lava Jato prendeu ontem (25), o senador Delcídio do Amaral, além do seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira, o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual e o advogado Edson Ribeiro, que atuou para o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró.

A prisão do senador foi autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), depois que o Ministério Público Federal, por meio do procurador Rodrigo Janot, apresentou evidências que o petista estava tentando atrapalhar as investigações da Lava Jato.

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