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Política

Deputados esperam acordo com “valor justo” pelas terras, após novo prazo

Leonardo Rocha | 03/03/2014 09:02
Deputada Mara Caseiro ressaltou que os produtores querem "paz no campo", após todo este transtorno (Foto: Divulgação)
Deputada Mara Caseiro ressaltou que os produtores querem "paz no campo", após todo este transtorno (Foto: Divulgação)
Deputado Zé Teixeira lembra que terras estão bem localizadas, são férteis e precisam ser negociadas com preço de mercado (Foto: Divulgação)
Deputado Zé Teixeira lembra que terras estão bem localizadas, são férteis e precisam ser negociadas com preço de mercado (Foto: Divulgação)

Os deputados estaduais esperam que após este novo prazo concedido pela União, para a revisão dos valores das terras da região do Buriti, em Sidrolândia, os dois lados desta negociação possam entrar em acordo com a definição de um valor “justo” aos produtores.

O deputado Zé Teixeira (DEM) voltou a ressaltar que estas terras estão bem localizadas, são de áreas férteis e precisam ter valor de mercado, e não apenas uma análise com propostas abaixo do esperado. “Cada hectare daquelas terras valem de R$ 10 a 15 mil, não podem ter valor menor que este, não estaria sendo justo”.

A deputada Mara Caseiro (PT do B) também segue este caminho dizendo que o governo federal precisa “reavaliar” esta situação, para que haja um “desfecho final” neste caso, que já gerou muito transtorno aos produtores.

“Eles (produtores) foram retirados de suas propriedades, tiveram que parar sua produção, agora o que mais desejam é paz no campo”.

Caseiro ainda propõe que após as negociações, o governo federal possa realizar políticas públicas aos indígenas para que eles possam produzir seu próprio sustento.

“Estas terras produziam muito para o Estado, espero que exista apoio aos índios para que eles possam produzir nestes locais, tirar o seu sustento”, justificou ela.

Prazo – Na reunião realizada na última quinta-feira (27), no gabinete do governador André Puccinelli (PMDB), ficou estabelecido um cronograma de prazos para encerrar as negociações na região do Buriti, onde estão 31 fazendas, que chegam a 15 mil hectares.

Ficou decidido que os produtores irão apresentar uma contraproposta ao governo federal, com apresentação de laudos e documentos, até o dia 6 de abril. Depois tanto o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), como a Funai (Fundação Nacional do Índio) poderão contestar estes valores até o dia 6 de maio.

Após este período, a União espera “bater o martelo” sobre as terras entre 6 de maio até 6 de junho. Na primeira proposta foi oferecido R$ 78 milhões pelas 31 fazendas da região. Os produtores, por sua vez, esperavam que este valor girasse em torno de R$ 150 milhões.

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