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Política

Deputados tentam reunião com ministro para discutir obra da BR-163

Reunião sobre duplicação da rodovia pode ser agendada para semana que vem em Brasília

Leonardo Rocha | 21/06/2018 13:08
Deputados Paulo Corrêa (PSDB) e João Grandão (PT), durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)
Deputados Paulo Corrêa (PSDB) e João Grandão (PT), durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)

Os deputados estaduais tentam marcar para semana que vem, uma reunião com o ministro dos Transportes, Valter Casimiro, em Brasília. A pauta será uma solução para o impasse na obra de duplicação da BR-163, que está parada em Mato Grosso do Sul, porque a empresa responsável pelo projeto, a CCR MS Via, quer mudanças no contrato.

O pedido foi feito pelo presidente da Assembleia, o deputado Junior Mochi (MDB), e está sendo articulado pelo ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun. A intenção é que haja um entendimento entre ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Palácio do Planalto e a empresa CCR, para que a obra possa ter prosseguimento.

“Solicitamos esta reunião porque queremos uma solução, muitos prefeitos reclamam que os pedágios continuam sendo cobrados, mas a obra está parada. Além disto há reclamações sobre os contornos nas entradas dos municípios que estão prejudicando a população”, disse João Grandão (PT), presidente da comissão que acompanha o andamento da obra.

Ele lembrou que foi feito uma audiência pública sobre o tema em março, inclusive com uma carta de recomendações para os órgãos responsáveis, mas até o momento não houve resposta. “Precisamos de uma posição ou começo de uma negociação entre as partes para resolver o impasse”.

Contrato - A empresa pede que haja uma revisão do contrato de concessão, pois alega que o grupo já investiu R$ 1,8 bilhão na rodovia, mas que foi prejudicada com uma série de fatores, como redução do fluxo de veículos na BR-163, diminuição acentuada de caminhões, em função de novsa rotas de escoamento, assim como retração da economia nacional.

Uma das preocupações dos parlamentares é que haja um cancelamento do contrato, já que a empresa não cumpriu a meta de duplicar 193 km, que expirou no mês passado. No total são 806 quilômetros (duplicados) que devem ser entregues. Os deputados destacam que se isto ocorrer vai demorar ainda mais o projeto, devido a burocracia para que outro grupo assuma a obra.

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