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Política

Dois ex-deputados federais podem assumir cargos nos ministérios

Biffi e Giroto encerraram mandato no fim do mês passado

Juliene Katayama | 10/02/2015 15:56
O ex-deputado Biffi é cotado para assumir a Funasa ou um cargo no Ministério da Educação, comandado por Cid Gomes, do PROS (Foto: Divulgação)
O ex-deputado Biffi é cotado para assumir a Funasa ou um cargo no Ministério da Educação, comandado por Cid Gomes, do PROS (Foto: Divulgação)

Fora do Legislativo Federal, dois ex-deputados sul-mato-grossenses podem estar com passagens marcadas para a Esplanada dos Ministérios, em Brasília. De partidos aliados, Antônio Carlos Biffi (PT) e Edson Giroto (PR) podem ganhar cargos federais nas pastas onde as siglas estão no comando.

Biffi não conseguiu reeleição para deputado federal e Giroto não disputou eleição para continuar a frente da Secretaria do Estado de Obras do governo André Puccinelli (PMDB). Os ex-parlamentares são cotados para ocupar cargos federais em Brasília e também no Estado.

O petista é cotado para assumir a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em Mato Grosso do Sul. O Ministério da Saúde está nas mãos do PT com Arthur Chioro. Mas o deputado federal Zeca do PT apontou a possibilidade de Biffi assumir um cargo no Ministério da Educação, comandada por Cid Gomes (PROS). “Eu ouvi dizer em Ministério da Educação”, afirmou o parlamentar.

Giroto também tem duas possibilidades, segundo o deputado federal Carlos Marun (PMDB). O ex-deputado poderia tanto comandar o Dnit no Estado como trabalhar diretamente no Ministério dos Transportes - sob administração de Antônio Carlos Rodrigues. “O Giroto tem condições de ocupar espaço no Ministério dos Transportes, Dnit (Departamento Nacional de Trânsito). Acho que ele vai ser utilizado em algum cargo nacional”, considerou o peemedebista.

Cargos no Estado - A bancada federal ainda não se reuniu para discutir indicações para cargos federais no Estado. Zeca disse que a discussão deve ficar para depois do carnaval. Tanto petista quanto o peemedebista afirmam que a discussão teve de ser adiada por causa da indefinição da base aliada. "Temos de recompor a base que está desarticulada”, ponderou Zeca. “A base está volátil”, resumiu Marun.

A situação ficou bem evidente com a eleição do presidente da Câmara dos Deputados. A base ficou dividida entre Arlindo Chinaglia, candidato do PT, e Eduardo Cunha, do PMDB - segunda maior bancada da Casa. Na guerra entre os dois partidos, ganhou o PMDB que simbolizou uma derrota para o governo apesar de ser aliado.

Marun criticou o tratamento da presidente Dilma Rousseff (PT) em relação aos aliados. O deputado aguarda uma reunião da bancada para definir qual será a linha de atuação. "Antes de discutir cargos, tem de discutir a relação", pontuou. Na avaliação do peemedebista, o partido não tem uma participação na condução do País. "São seis ministérios que nem deveriam ser ministério, tem mais caráter de secretarias", criticou.

Giroto também tem duas possibilidades: comandar o Dnit no Estado ou trabalhar diretamente no Ministério dos Transportes. (Foto: Divulgação)
Giroto também tem duas possibilidades: comandar o Dnit no Estado ou trabalhar diretamente no Ministério dos Transportes. (Foto: Divulgação)
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