Em disputa acirrada, Câmara mantém veto a dentistas em hospitais
Maioria votou pela derrubada do veto do prefeito Marquinhos Trad, mas não conseguiu o mínimo necessário para atingir o objetivo
A Câmara Municipal de Campo Grande manteve o veto do prefeito Marquinhos Trad (PSD) ao projeto de lei que previa assistência odontológica a pacientes internados em hospitais da Capital. A maioria dos vereadores, entretanto, aprovou a derrubada do veto, mas não conseguiu atingir a quantidade mínima de votos para atingir o objetivo.
Foram 13 votos a favor da derrubada do veto, enquanto 12 parlamentares apoiaram a decisão do prefeito. Após apresentação do resultado, o presidente da Câmara, vereador João Rocha (PSDB) explicou que seriam necessários no mínimo 15 votos para que o veto fosse derrubado. Sendo assim, fica mantida a posição da Prefeitura.
Pela proposta, seria permitido a todos os usuários da rede pública de saúde da Capital o direito ao atendimento por profissional de odontologia em atuação conjunta com o corpo clínico de médicos, quando necessário.
Conforme a Prefeitura, a medida impactaria nas finanças do município. O autor da proposta, vereador Lívio Viana (PSDB) defendeu seu projeto alegando que por se tratar de apenas uma autorização, Marquinhos Trad poderia implantar a medida quando a situação financeira da Capital estivesse em melhores condições.
"É um projeto que vai ajudar a economizar e não gerar despesas, com diminuição de até 40% nos gastos com os acamados em UTIs", defendeu Lívio. Que prometeu trazer novamente o projeto à discussão no "momento oportuno".