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Política

Em disputa acirrada, Câmara mantém veto a dentistas em hospitais

Maioria votou pela derrubada do veto do prefeito Marquinhos Trad, mas não conseguiu o mínimo necessário para atingir o objetivo

Richelieu de Carlo | 08/08/2017 13:52
Vereador Lívio Viana defendeu a derrubada do veto. (Foto: Divulgação/Assessoria)
Vereador Lívio Viana defendeu a derrubada do veto. (Foto: Divulgação/Assessoria)

A Câmara Municipal de Campo Grande manteve o veto do prefeito Marquinhos Trad (PSD) ao projeto de lei que previa assistência odontológica a pacientes internados em hospitais da Capital. A maioria dos vereadores, entretanto, aprovou a derrubada do veto, mas não conseguiu atingir a quantidade mínima de votos para atingir o objetivo.

Foram 13 votos a favor da derrubada do veto, enquanto 12 parlamentares apoiaram a decisão do prefeito. Após apresentação do resultado, o presidente da Câmara, vereador João Rocha (PSDB) explicou que seriam necessários no mínimo 15 votos para que o veto fosse derrubado. Sendo assim, fica mantida a posição da Prefeitura.

Pela proposta, seria permitido a todos os usuários da rede pública de saúde da Capital o direito ao atendimento por profissional de odontologia em atuação conjunta com o corpo clínico de médicos, quando necessário.

Conforme a Prefeitura, a medida impactaria nas finanças do município. O autor da proposta, vereador Lívio Viana (PSDB) defendeu seu projeto alegando que por se tratar de apenas uma autorização, Marquinhos Trad poderia implantar a medida quando a situação financeira da Capital estivesse em melhores condições.

"É um projeto que vai ajudar a economizar e não gerar despesas, com diminuição de até 40% nos gastos com os acamados em UTIs", defendeu Lívio. Que prometeu trazer novamente o projeto à discussão no "momento oportuno".

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