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Política

Ex-senador diz que já pagou parcelas atrasadas da delação premiada

Delcídio do Amaral disse que já parcelas já foram quitadas e ele não está inadimplente com a Justiça

Leonardo Rocha | 24/06/2019 14:00
Ex-senador Delcídio do Amaral (PTC) durante entrevista (Foto: Arquivo)
Ex-senador Delcídio do Amaral (PTC) durante entrevista (Foto: Arquivo)

O ex-senador Delcídio do Amaral (PTC) disse que já regularizou o pagamento da multa, que foi estipulada durante a sua delação premiada. A parcela corresponde a R$ 85 mil, de uma dívida de R$ 1,5 milhão, que estava em atraso no mês de abril, mas segundo ele, já foi acertada com a Justiça.

“A (parcela) já foi paga, a informação (atraso) se baseia em petição do mês passado”, explicou o ex-senador ao Campo Grande News. Delcídio tinha sido citado com um dos nomes da lista de delatores que estavam inadimplentes com a Justiça. Ele tinha pedido inclusive mais prazo para acertar as prestações, devido dificuldades financeiras.

A reportagem do jornal O Estado de São Paulo mostrou que existe uma lista com 31 nomes, que estavam devendo pagamento de multa, após acordos que fizeram em “delação premiada”, com aval do STF (Supremo Tribunal Federal). Ao todo este montante (dívida) chegaria a 120,8 milhões.

Estes dados foram obtidos por meio de um sistema de acesso restrito aos membros do Ministério Público, que foi criado durante a gestão da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para acompanhar os acordos de delação premiada feitos durante a Operação Lava Jato, assim como as demais investigações.

Delcídio teria pedido ampliação de prazo, após ficar em atraso na parcela de abril, que corresponde a R$ 85 mil, no entanto o ex-senador disse que já quitou a pendência, estando regularizado com a Justiça. A multa inteira (R$ 1,5 milhão), deve ser paga de 2017 até 2025.

Este sistema do Ministério Público fiscaliza as cláusulas dos acordos, assim como dos pagamentos que devem ser feitos. Segundo a plataforma, já foram pagos em multas R$ 737,2 milhões. Também foram devolvidos em bens, como confisco de veículos e imóveis, R$ 385,6 milhões.

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