ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 24º

Política

Fórum apoia projeto que estabelece cota para as mulheres no Parlamento

Proposta está da reforma política no Congresso Nacional

Leonardo Rocha | 03/10/2017 14:02
Fórum conta com a participação de gestoras e políticos (Foto: Divulgação)
Fórum conta com a participação de gestoras e políticos (Foto: Divulgação)

O Fórum criado em Mato Grosso do Sul para debater a ampliação das mulheres na política, está empenhado em defender o projeto, que estabelece cotas de 10% de assento para as mulheres, nos parlamentos federais, estaduais e municipais. Sendo que este percentual vai subir nas próximas eleições para 12% e depois 16%.

Esta proposta pode ser votada hoje (03), no Congresso Nacional, dentro da reforma política, que está em discussão na Câmara Federal, e precisa ser aprovada nas duas Casas de Lei, até 5 de outubro, um ano antes da eleição, para já entrar em vigor em 2018.

O Fórum que tem a participação de políticos, gestoras municipais e estaduais, assim como representantes da sociedade civil, apresentou dados que mostram o "desiquilíbrio" na representação feminina na política.

Em relação ao ranking da participação no Congresso Nacional, o Brasil ficou na 154ª posição, com 55 das 513 cadeiras da Câmara dos Deputados ocupadas por mulheres (10,7%) e 12 dos 81 assentos do Senado preenchidos por representantes femininas (14,8%).

Representação - Em Mato Grosso do Sul, as mulheres representam 52% do eleitorado, mas foram eleitas apenas três deputadas estaduais (de 24 cadeiras) e uma deputada federal (de oito cadeiras).

"Nesse momento em que o Congresso Nacional está discutindo reforma política e estão em pauta projetos de interesse das mulheres, nós não podemos ficar alheias a esses movimentos”, afirmou Luciana Azambuja, subsecretária estadual dos Direitos da Mulheres.

A deputada Antonieta Amorim (PMDB) disse que está confiante na aprovação da matéria, para que haja mais equilíbrio. "Entendo que nem precisa ser (representação) de 50%, porém menos desigual, tendo a participação significativa das mulheres. Os partidos também têm que nos dar o devido valor e não servir apenas para compor chapas".

Nos siga no Google Notícias