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Política

Fusão do DEM com PMDB encontra resistência no Estado

Redação | 12/11/2010 10:12

A proposta nacional de fusão do DEM com PMDB encontra resistência em Mato Grosso do Sul.

Na prática, isso pode significar para a legenda tomar um caminho insólito e apoiar o governo petista depois de fazer oposição ferrenha ao presidente Lula nos últimos oito anos.

Para o presidente regional do DEM, Murilo Zauith, a decisão teria que passar por uma consulta em todo o País.

De acordo com ele, juntar os dois grupos políticos traria ampla vantagem principalmente para o PMDB, já que ampliaria a bancada do partido.

Mas o DEM, entretanto, poderia não sair tão beneficiado deste processo. A legenda perdeu 22 cadeiras na Câmara e seis no Senado com o resultado do pleito de outubro. Por isso, estuda se unir a outras siglas para manter parte do cacife político. Além do PMDB, há correntes do partido estudando união com os tucanos.

Segundo Murilo, a ideia de fusão com o PMDB partiu do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, mas encontra resistência em várias regiões do Brasil, incluindo Mato Grosso do Sul.

De quase uma centena de deputados federais eleitos em 1998, sobrarão apenas 43 a partir de 1º de fevereiro, data da posse dos novos parlamentares.

Ao negociar um desembarque na bancada governista, o DEM praticamente implodiria a oposição ao governo de Dilma Rousseff (PT).

Isso leva os atuais partidos da bancada governista a desconfiar das reais intenções da legenda. A negociação pode ser interpretada como mais uma maneira de pressionar o PSDB a garantir maior espaço nas composições estaduais e municipais.

O maior interessado é justamente Kassab, que termina o mandato na Prefeitura de São Paulo em 2012 e almeja chegar ao Palácio dos Bandeirantes, que será ocupado por Geraldo Alckmin (PSDB) nos próximos quatro anos.

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