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Política

Governador foi duas vezes a Brasília discutir doação

Redação | 17/12/2009 13:14

O governador André Puccinelli disse em julho deste ano que iria doar uma área localizada no Parque dos Poderes para a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) construir a Fadir (Faculdade de Direito).

O governador esteve duas vezes em Brasília (DF) para discutir o assunto nos ministérios do Planejamento e da Educação.

Na companhia da reitora da UFMS, Célia Maria da Silva Oliveira, André foi à Capital federal e teve reuniões com os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e Fernando Haddad (Educação), o governador pediu a garantia de recursos e cargos para que o novo empreendimento saia do papel.

Doação - Mesmo com a pressão do vice-reitor, João Tognini, e membros do Departamento de Direito da UFMS, não houve acordo de lideranças quanto à votação do projeto de lei que autoriza a doação de dois hectares para a construção da Fadir da UFMS. A doação será discutida no ano que vem.

Conforme o presidente da Assembléia, Jerson Domingos (PMDB), antecipou ao Campo Grande News, os parlamentares são contra a derrubada de parte da reserva para a construção da nova faculdade.

A área doada que seria doada é na entrada do Parque dos Poderes e poucos deputados se mostraram favoráveis à matéria. O presidente da Casa de Leis é contra a doação da área: "sempre trabalhamos junto com o executivo, mas esse (projeto) não pode acontecer".

A UFMS terá R$ 12 milhões do MEC (Ministério da Educação) para construir o prédio da Fadir (Faculdade de Direito).

A oposição se manifestou totalmente contra o projeto, principalmente pelo fato de que o governo encaminhou o projeto na penúltima sessão e precisaria ser melhor debatida.

Um dos deputados favoráveis à doação, Rinaldo Modesto (PSDB) disse que o projeto contemplaria um dos melhores cursos de Direito do Brasil e avaliou que não existe impedimento algum para se realizar a doação.

O deputado Onevan de Matos (PSDB) chegou a sugerir que fosse aprovada a doação, para a UFMS não perder os R$ 12 milhões do MEC e depois que a área fosse retomada pelo Estado. A proposta não foi adiante.

Com informações da Assessoria/AL

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