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Política

Governadores do Brasil Central criticam reforma ministerial de Dilma

Michel Faustino e Leonardo Rocha | 02/10/2015 14:16
Governadores consideraram as medidas são insuficientes e tardias. (Foto: Marcos Ermínio)
Governadores consideraram as medidas são insuficientes e tardias. (Foto: Marcos Ermínio)
Governador do Mato Grosso criticou as medidas. (Foto: Marcos Ermínio)
Governador do Mato Grosso criticou as medidas. (Foto: Marcos Ermínio)
Azambuja criticou reforma tributária. (Foto: Marcos Ermínio)
Azambuja criticou reforma tributária. (Foto: Marcos Ermínio)

Anunciada na manhã desta sexta-feira (02) pela presidente Dilma Roussef (PT), a reforma ministerial que reduz em oito o número de ministérios foi duramente criticada pelos governadores que compõem o Fórum do Brasil Central, ocorrido hoje, em Campo Grande.

Na avaliação do governador do Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), as medidas são insuficientes e tardias, ressaltando que apenas 3 mil cargos foram extintos.

“Demorou demais. Lá no nosso Estado, temos um ditado que diz que depois da porta arrombada não adianta colocar a tranca. As medidas foram tardias, além disso, todos os estados já fizeram isso. Quando aos cortes eu acho muito pouco, não representa nada. Porque só no Mato Grosso eu cortei 2 mil cargos comissionados”, disparou.

Rodrigo Rollemberg (PSB), governador do Distrito Federal, complementou dizendo que os estados já estão tendo que cortar na carne há muito tempo. “No nosso Estado reduzimos em 4,5 mil o número de comissionados e o anunciado pela presidente é um número irrelevante”, disse.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) lembra que é necessário maior celeridade quanto a reforma tributária, que até o momento, só exerceu influência sobre o ICMS ( Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que prejudica somente os estados .

“A União deveria começar a cortar tributos federais. Temos que se organizar e viabilizar um fundo constitucional para compensar as perdas. Temos como exemplo a Lei Kandir que estamos recebendo bem menos e amargando prejuízos”, comentou.

O governador de Rondônia Confúcio Moura (PMDB) foi o único a defender as medidas de Dilma, em especifico sobre o CPMF que deixou de ser destinado a Saúde e servirá a Previdência.

“A classe média não quer saber de mais impostos, porém no momento acho que se faz necessário. Estamos com uma crise financeira que pode ainda se agravar mais. Por isso sou favorável”, disse.

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