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Política

Governo vai manter diálogo, diz novo secretário sobre paralisação de policiais

Servidores aderiram a uma paralisação de 12 horas; eles discordam do abono de R$ 200

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 01/04/2016 12:04
Novo secretário da Sejusp, José Carlos Barbosa. (Foto: Fernando Antunes)
Novo secretário da Sejusp, José Carlos Barbosa. (Foto: Fernando Antunes)
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), durante posse do novo secretário da Sejusp. (Foto: Fernando Antunes)
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), durante posse do novo secretário da Sejusp. (Foto: Fernando Antunes)

O governo estadual diz que vai manter diálogo com os policias civis que aderiram, nesta sexta-feira (1º), a paralisação de 12 horas denominada “dia de alerta”. A categoria pede 20,20% de reajuste salarial, mas o Executivo Estadual definiu ontem a concessão de abono de R$ 200 para todos os servidores públicos.

Nesta manhã, depois de sua posse como secretário da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), José Carlos Barbosa, disse que a manifestação de hoje já estava prevista, independente do abono, mas que manterá diálogo com a categoria, vai ouvir os pedidos e “tentará resolver”. Os policias não aceitam o abono concedido.

No mesmo sentido, o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), disse que toda manifestação é legitima, mas que o governo tem trabalhado para melhorar as condições de trabalho e aumentar o efetivo, bem como aquisição de novos equipamentos. Ponderou que os servidores têm de ter responsabilidade, entender o cenário do País e saber que Mato Grosso do Sul um dos poucos estados quem mantém salários em dia.

A paralisação dos trabalhos foi decidida no dia 11 deste mês, em assembleia realizada no Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul). As reivindicações dos policiais civis vão desde o estado de conservação das viaturas, infraestrutura das delegacias de polícia, equipamentos de segurança, como coletes a prova de balas, até o reajuste salarial da categoria. O sindicato denuncia ainda de que munições são compradas pelos próprios policiais.

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