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Política

Hospitais podem ser obrigados a dispor de dentista em UTIs no MS

Projeto foi aprovado em duas votações na Assembleia e segue para sanção do governador

Leonardo Rocha | 06/07/2017 12:54
Deputados aprovaram os projetos, na sessão desta quinta-feira (Foto: Victor Chileno/ALMS)
Deputados aprovaram os projetos, na sessão desta quinta-feira (Foto: Victor Chileno/ALMS)

Os hospitais públicos e privados podem ser obrigados a dispor de profissionais de odontologia, nas UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), em Mato Grosso do Sul. Este projeto apresentado pelo deputado Lídio Lopes (PEN) foi aprovado em definitivo na Assembleia, e agora segue para sanção do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

De acordo com o autor, a intenção é evitar que os pacientes contraiam infecções pela arcada dentária. A justificativa é que a pessoa em estado crítico, precisa de cuidado especializado e multidisciplinar, sendo constatado altos índices de infecção por esta situação, sendo necessário tal profissional.

"Ele precisa ter o monitoramento 24 horas, sendo necessários os cuidados com a boca durante toda a permanência na unidade". Lídio ponderou que este tratamento deve ser feito tanto na emergência, como na prevenção, pois trará benefícios aos pacientes e médicos, que terão melhores condições de trabalho.

Para o parlamentar, existem dados comprovados que a falta deste profissional, tem contribuído para o "aumento de mortes" nas UTIs. A proposta passou de forma unânime pelas comissões e duas votações, sem apresentar dificuldades no legislativo.

Outro - Também foi aprovado o projeto do deputado Renato Câmara (PMDB), que estabelece regras sobre a prevenção às doenças ocupacionais na rede estadual de ensino. A proposta determina que as instituições de ensino informem e esclareçam aos professores e profissionais, sobre os riscos de enfermidades decorrentes do trabalho.

A proposta foi aprovada em primeira votação e ainda precisa passar pelas comissões de mérito, para depois ser novamente avaliada em plenário. Caso tenha aval dos deputados, ainda passa pelo crivo do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que pode vetar ou sancionar a matéria.

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