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Política

Incomodado com partido, Coronel David ameaça deixar PSL

Deputado disse que se não for tratado com "dignidade" dentro da legenda, vai procurar outro rumo

Leonardo Rocha | 07/03/2019 12:40
Deputado Coronel David (PSL), durante sessão, na Assembleia (Foto: Assessoria/ALMS)
Deputado Coronel David (PSL), durante sessão, na Assembleia (Foto: Assessoria/ALMS)

O deputado Carlos Alberto David (PSL), o Coronel David, disse hoje (07),que se não for tratado com “dignidade” dentro do PSL, em Mato Grosso do Sul, poderá  deixar o partido e seguir com sua carreira política, em outra legenda. O parlamentar já tinha revelado que estava sendo “retirado” das reuniões e decisões da sigla, que está sendo comandada pela senadora Soraya Thronicke (PSL).

“Se continuarem a me tratar desta forma, sem a devida dignidade, vou pensar em sair da legenda”, disse o deputado. Questionado se já estava conversando com outros partidos, para eventual mudança, David disse que o momento é de reflexão e vai ser definido no seu devido tempo.

David ainda adiantou que desde a campanha, tem uma sintonia maior com o deputado federal Luiz Ovando (PSL), que também ficou fora da direção estadual provisória, comandada por Soraya, tendo ainda a participação dos deputados Renan Contar e Loester Carlos Gomes. “Sempre fomos mais unidos, agora estamos excluídos”.

O partido chegou neste impasse no Estado, quando houve o conflito entre Soraya e o ex-presidente regional do PSL, Rodolfo Nogueira, que é mais próximo de David. A senadora chegou a denunciar o correligionário durante a campanha, registrando boletim de ocorrência por ameaça.

Mudança - No começo de 2019, o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, retirou Nogueira da direção estadual e colocou em seu lugar a senadora eleita. Depois desta mudança, David alega que as portas do que PSL ficaram “fechadas” para ele.

Sobre o tema, Soraya já declarou que era natural a “divergência de ideias” dentro da legenda, e que se tratava apenas “formas diferentes de fazer política”.

Também disse que ficaria no comando do partido, enquanto fosse necessário e que a direção estava com “pessoas de sua confiança”, mas que as decisões estavam sendo tomadas de forma coletiva. “Não faço nada sozinha”.

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