Leito separado para mães de natimorto é aprovado em primeira votação na Câmara
Projeto busca oferecer dignidade e apoio psicológico às mulheres que enfrentam a perda gestacional
Entre os 12 projetos de lei aprovados na Câmara dos Vereadores de Campo Grande, nesta terça-feira (18), houve a aprovação, em primeira discussão, do projeto que busca garantir a oferta de leitos separados para mães de natimorto e mães com óbito fetal nas unidades de saúde.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
A Câmara dos Vereadores de Campo Grande aprovou, em primeira votação, um projeto de lei que garante leitos separados para mães de natimorto e óbito fetal em unidades de saúde. Proposto por Victor Rocha (PSDB), o projeto visa oferecer dignidade e apoio psicológico às mulheres em luto, sem custos adicionais para o SUS ou rede privada. Marquinhos Trad (PDT) destacou a necessidade de discutir sanções para hospitais que não cumprirem a medida. O projeto ainda será debatido em futuras sessões para possíveis emendas.
De autoria do vereador Victor Rocha (PSDB), o Projeto de Lei nº 11.384/24, quer proporcionar maior dignidade e apoio psicológico às mulheres que enfrentam a dor da perda gestacional. Isso não apenas nos leitos públicos, mas também na rede privada.
- Leia Também
- Clodoilson Pires assume presidência da principal Comissão da Câmara
- Instalada há 152 anos, Câmara Municipal de Corumbá abre a 63ª legislatura
"É fundamental garantir que essas mulheres, nesse momento de luto familiar, possam ser internadas em outra enfermaria, separadas das mães que acabaram de dar à luz. Esse projeto não gera aumento de custos, nem para a iniciativa privada, nem para o Sistema Único de Saúde. O que ele faz é garantir um suporte psicológico, evitando que a mulher em luto enfrente um trauma ainda maior durante a internação", defendeu Victor.
Apenas o vereador Marquinhos Trad (PDT) apontou algo que precisa levar em consideração, que são as possíveis sanções aos hospitais que não cumprirem com a medida. Isso ainda será discutido nas próximas votações da pauta.
"A questão da sanção não está prevista no projeto, mas ele está aberto a considerações. Se algum vereador entender que é possível propor uma emenda, ele pode fazê-lo sem problema, e isso será avaliado na próxima sessão", completou Victor Rocha.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.