ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 22º

Política

Marquinhos Trad participa hoje de mobilização nacional entre prefeitos

Administradores reivindicam contrapartida do governo federal sobre gratuidade do transporte público

Flávio Veras | 08/12/2021 09:30
Prefeito participa de evento da FNP. (Foto: Reprodução/Instagram)
Prefeito participa de evento da FNP. (Foto: Reprodução/Instagram)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) participa nesta quarta-feira (8), de uma mobilização articulada pela FNP (Frente Nacional de Prefeitos). O evento foi anunciado pelo órgão como “Dia D” e tem o objetivo de reunir o bloco, como mais de 60 administradores municipais, com os deputados federais e senadores.

Uma das pautas de Trad é a questão da gratuidade do transporte público. Segundo ele, a medida é injusta, pois o governo federal onera a empresa com leis desse tipo, porém não dá nenhuma contrapartida. “É muito fácil obrigar os outros a cumprirem uma demanda do Estado Democrático de Direitos. Porém, eu fazer caridade com o chapéu dos outros, não é justo”, criticou Trad.

Essa reivindicação é uma luta antiga do prefeito. Na visão dele, além de onerar as empresas, a gratuidade do transporte público prejudica também a pavimentação da cidade. “As empresas precisam sobreviver, mas a prefeitura também. Portanto, minha pauta é uma compensação federal para isso”, analisou Trad.

Mobilização - Segundo FNP, a ação se desdobrará em reuniões e visitas a gabinetes para tratar de assuntos como o financiamento do transporte público urbano e a aprovação da PEC 13/2021. Às 16h, os administradores falarão com a imprensa no Salão Verde.

Segundo os prefeitos, A PEC é vista como uma alternativa temporária, que garante que os cerca de R$ 15 bi não gastos pelos municípios fiquem no ensino.

Também estão na pauta dos debates a PEC 122/2015, que proíbe a criação de novas responsabilidades para os municípios, sem a respectiva destinação dos recursos; o reajuste do piso do magistério pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), caso a União não aporte recursos específicos para custeá-lo e o piso da enfermagem, que precisa que a União indique os recursos federais para o custeio, estimado em R$ 12,6 bilhões.

Nos siga no Google Notícias