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Política

Marquinhos quer mais recursos aos municípios em novo pacto federativo

Marquinhos reclamou que recursos seguem para União, mas não voltam para as reais necessidades dos municípios

Leonardo Rocha e Fernanda Palheta | 31/07/2019 10:16
Prefeito Marquinhos Trad (PSD), durante entrega de armas para Guarda Municipal (Foto: Marina Pacheco)
Prefeito Marquinhos Trad (PSD), durante entrega de armas para Guarda Municipal (Foto: Marina Pacheco)

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) defende um novo pacto federativo no Brasil, para ampliar os recursos dos impostos destinados às prefeituras, já que hoje a “fatia maior” fica com a União. Os municípios articulam para que o tema entre na pauta do Congresso Nacional, no segundo semestre.

“Todo dinheiro que vai para a União sai do seu bolso, do meu bolso. A gente manda dinheiro para Brasília e eles mandam patrulha mecanizada, computador. Precisamos do dinheiro. Não estamos mandando para eles estrutura”, disse Marquinhos, durante entrega de armas para Guarda Municipal.

Ele ainda revelou que este recurso federal chega “engessado” aos municípios, com o local e finalidade específica para se gastar, quando este “destino” não era a prioridade do gestor municipal e da cidade.

“Você não tem alternativa de utilizar para aquilo que a cidade necessita. Sou questionado porque não posso usar a verba do centro para hospital. Porque eu não posso, é verba carimbada”, explicou o prefeito.

Mobilização – Além de ser uma pauta dos governadores, os prefeitos também têm se mobilizado em nível nacional, para a criação de um novo pacto federativo, que possa “repartir” melhor os recursos arrecadados com os impostos, entre governo federal, estadual e municipal.

O presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Pedro Caravina, ressaltou que além dos municípios receberem menos, também lidam com o aumento de obrigações na gestão pública. “Precisamos melhorar as finanças, para sair deste triste cenário vivido pelos prefeitos no Estado”, descreveu.

Caravina espera que esta divisão de recursos seja mais “justa” dentro do poder público. No atual sistema, 60% do que se arrecada fica com a União, 22% aos estados, sobrando 18% para os municípios.

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