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Política

Maternidade pode ser obrigada a colocar "alarme" em bebê

Redação | 09/11/2010 14:20

Um projeto de lei promete acabar com o fantasma do risco de troca ou roubo de recém-nascidos nas maternidades de Mato Grosso do Sul.

Apresentada nesta terça-feira, a proposta obriga todos os hospitais e maternidades a colocarem pulseiras com sensor eletrônico nos bebês, imediatamente após o parto.

Pelo projeto, maternidades e hospitais terão sensores que vão disparar o alarme da pulseira em caso de saída dos bebês.

As pulseiras somente poderão ser retiradas após a alta, na presença da mãe ou do responsável.

O projeto do deputado Diogo Tita (PPS) obriga ainda as unidades de saúde a adotar "identificação rigorosa e controle do fluxo das pessoas que entram e saem de suas dependências".

Tita justifica que o Projeto de Lei é uma contribuição "à luta para reverter a atual situação de insegurança das maternidades e hospitais públicos".

"Em nosso Estado não se tem uma estatística confiável da troca ou roubo de recém-nascidos, mas nos grandes centros como a nossa capital e a cidade de Dourados, tal fato já ocorreu, levando ao sofrimento inúmeras famílias, que vêem seus sonhos serem transformado em um pesadelo", afirma.

Hoje, na maioria das maternidades, uma pulseirinha de papel é colocada nos bebês. Tita argumenta que ela pode facilmente ser retirada, falsificada, ou trocada, "não trazendo segurança alguma" para a mãe.

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