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Política

MDB avalia 3 mulheres como vice e ainda tenta aliança com o PSC

O anúncio deve ser feito no início da tarde desta quarta-feira; Juliana Zorzo, ex-vereadora pelo PSC, é um das cotadas para a vaga

Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha | 15/08/2018 11:05
Junior Mochi durante anúncio de que será candidato ao governo pelo MDB (Foto: Paulo Francis)
Junior Mochi durante anúncio de que será candidato ao governo pelo MDB (Foto: Paulo Francis)
Juliana Zorzo durante sessão da Câmara de Campo Grande (Foto: Cleber Gellio/Arquivo)
Juliana Zorzo durante sessão da Câmara de Campo Grande (Foto: Cleber Gellio/Arquivo)

O MDB deve bater o martelo sobre quem vai se candidatar a vice-governador ao lado do deputado estadual Júnior Mochi, que após a senadora Simone Tebet desistir de disputar o governo assumiu o posto de candidato a governador. O anúncio deve ser feito no início da tarde desta quarta-feira (15) e as lideranças emedebistas estão divididas entre três nomes, todas mulheres.

O partido ainda tenta coligação com o PSC, segundo o deputado estadual Marcio Fernandes. “Mochi está tentando costurar isso novamente”.

Nesta terça-feira (14), o promotor Sérgio Harfouche que havia sido lançado como vice de Simone anunciou o fim da aliança com o MDB e que disputará uma das vagas de senador por Mato Grosso do Sul. O presidente da legenda no Estado, Cláudio Cavol, também falou sobre o rompimento em coletiva de imprensa na tarde de ontem.

Para conquistar o apoio do PSC, o MDB negocia dar a vaga de vice para a advogada Juliana Zorzo, que foi vereadora de Campo Grande e diretora-presidente da Fundac (Fundação Municipal de Cultura). Harfouche continuaria candidato o Senado na coligação, bem como Waldemir Moka (MDB).

Os líderes emedebistas estudam ainda dar a vaga de vice para a Zélia Romana Nolasco Freire (MDB), professora da Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) em Dourados, que sairia candidata a deputada federal.

Escolhida anteriormente para ser 2ª suplente de Moka, a professora e ex-vereadora de Campo Grande, Maria Emília Sulzer, também pode assumir o posto.

Embora o MDB estar entre os nomes de três mulheres, Mário Fernandes diz não descartar um “plano D”. “Não descarto que seja um homem, mas a preferência é que seja uma mulher”.

Saindo do presídio na manhã no dia 3 de agosto: da esquerda à direita, deputado Junior Mochi, senador Waldemir Moka, deputados Marcio Fernandes e Eduardo Rocha deixam o Centro de Triagem, onde André Puccinelli está preso. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)
Saindo do presídio na manhã no dia 3 de agosto: da esquerda à direita, deputado Junior Mochi, senador Waldemir Moka, deputados Marcio Fernandes e Eduardo Rocha deixam o Centro de Triagem, onde André Puccinelli está preso. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)

Troca-troca – O MDB havia anunciado a candidatura de André Puccinelli ao governo até que o ex-governador foi preso no dia 20 de julho. Simone Tebet foi convocada pela principal liderança emedebista a assumir a missão e no dia 4 de agosto lançou sua candidatura durante a convenção partidária.

A senadora Simone comunicou a desistência de disputar a eleição na noite de domingo (12) por meio de nota oficial. Ela atribuiu a decisão à questão particular e afirmou que aceitou se candidatar, anteriormente, levada pela "emoção" após o pedido do ex-governador, que está preso.

Mochi foi confirmado candidato na tarde de ontem e disse que aceitou participar do pleito por ter sido indicado por Puccinelli que, de dentro do Centro de Triagem Anísio Lima, ainda dá as cartas neste período de pré-campanha.

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