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Política

Médicos recém formados terão de atuar, pelo menos, 2 anos na rede pública

Zemil Rocha | 08/07/2013 15:59
Serão mais de 20 mil novos médicos atuando na saúde pública a partir de 2021 (Foto: Arquivo)
Serão mais de 20 mil novos médicos atuando na saúde pública a partir de 2021 (Foto: Arquivo)

A fim de assegurar a presença de médicos no interior do País, o governo federal decidiu promover mudança nos cursos de medicina, a partir de 2015, condicionando o registro definitivo da profissão à atuação por dois anos na rede pública de saúde e estendendo o tempo de formação de seis anos para oito anos.

Parte do pacote de ações na área da saúde, que estão sendo anunciadas hoje presidente Dilma Roussef, que inclui também a vinda de médicos estrangeiros, a alteração nos cursos de medicina permitirá uma grande disponibilização de mão-de-obra médica em postos de saúde, pronto-socorros e no Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), especialmente nas regiões mais carentes desses profissionais. Serão cerca de 20 mil médicos a mais atuando na rede pública de saúde a partir de 2021.

No chamado de "2º ciclo", como vem sendo chamado pelo governo o período extra de dois anos, o médico continuará no curso, vinculado à instituição de ensino, numa espécie de ante-sala da residência e recebendo uma bolsa do Ministério da Saúde, com valor que ficará entre R$ 3 mil e R$ 8 mil.

Uma Medida Provisória (MP) deve ser publicada amanhã, fazendo a alteração nos cursos de medicina, com inspiração em modelo que existe no Reino Unido.

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