Movimentos sociais protestam contra "golpe" à classe trabalhadora
Lideranças fazem discurso contra o processo de impeachment
Integrantes de movimentos sociais realizam protesto neste domingo (01), em frente ao Relógio Central de Campo Grande, que fica entre as Avenidas Afonso Pena e Calógeras. Eles dizem que se trata de uma ação "contra o golpe a classe trabalhadora", citando o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), que está em andamento no Congresso Nacional.
De acordo com o presidente regional da CUT (Central Única do Trabalhador), Genilson Duarte, o protesto conta com os movimentos sociais, partidos de esquerda e sindicatos. "Com este (processo) impeachment no Congresso os direitos dos trabalhadores conquistados durante muito tempo, estão ameaçados", disse ele.
Segundo a organização, o evento conta com a participação de 200 pessoas, tendo um carro de som onde as lideranças se revesam para usar o microfone e fazer os discursos. Eles afirmam que a intenção é alertar a população sobre as consequências deste "golpe em curso".
Além de faixas e cartazes com críticas ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também foram feitos bonecos com fotos dos deputados de Mato Grosso do Sul que votaram a favor do impeachment. Segundo a organização, no final do evento, estes (bonecos) serão queimados, em um ato de protesto.
O vereador Marcos Alex (PT) ressaltou que tanto seu partido, como os movimentos sociais não vão deixar de alertar as pessoas, sobre a situação do país. "As pessoas não vão sair das ruas, iremos falar sobre este golpe em curso contra a classe trabalhadora".